- Garrafão de vidro ou plástico (melhor se for garrafa de água de 5 L);
- Argila expandida;
- Cascalho grosso ou pedrisco;
- Areia;
- Terra vegetal;
- Pequenas mudas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc.);
- Pedras;
- Galhos secos;
- Pequeno recipiente, como tampa de um pote;
- Cartolina, papelão ou tela;
- Pequenos animais, tais como: tatu-bola, besouro, gafanhotos, joaninha, caracol, cigarra, formiga, minhocas, etc.
Montagem
- Lave o recipiente destinado ao terrário com água e álcool;
- Distribua no fundo uma camada de argila expandida (encontrada em lojas especializadas);
- Coloque, nessa ordem, cascalho grosso ou pedriscos, areia e terra vegetal, formando camadas sucessivas de 2,5 centímetros (a terra fértil pode ter 4 centímetros). Juntas elas vão reproduzir as condições geológicas da natureza. A última camada de terra equivale ao solo fértil. As de areia e pedra servem para drenar a água;
- Plante as mudas de plantas, tomando cuidado para não quebrar as raízes (não plante espécies que não gostam de água, como cactos);
- Espalhe pedras e galhos secos num cantinho para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se proteger da luz;
- Na tampa de um pote coloque água para criar uma fonte permanente de umidade;
- Regue o terrário para umedecer a terra, mas cuidado para nao empoçá-la;
- Coloque um por um os animais capturados;
- Com a cartolina, papelão ou tela, cubra o terrário para que os animais não escapem;
- Mantenha o terrário num lugar claro, onde o sol não bata diretamente.
Como capturar os animais?
Para manter-se a salvo dos predadores e longe da luz, muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos. O professor pode reunir seus alunos e planejar uma visita ao bosque ou jardim mais próximo da escola. Com o auxílio de caixas de sapatos com pequenos furos na tampa para ventilação, os alunos poderão realizar o transporte dos animais. Procurem pedras no jardim, ao levantá-las vão encontrar um mundo em miniatura, lesmas, minhocas, tatus-bolas, joaninhas, caracóis e uma procissão de formigas.
Observações
Os alunos podem decidir manter o ecossistema intacto por alguns dias, fechando-o hermeticamente com uma fita adesiva. Desse modo a água que penetrou nas plantas pelas raízes vai se evaporar em forma de gotículas sobre as folhas. A atmosfera criada no aquário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação vai se formar um ciclo de chuvas.
Discussão Pedagógica/Ecológica
Tipos de solo: Existem vários tipos de solo e cada planta tem sua preferência. Assim, se nos terrários montados for plantada uma espécie vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente vai morrer. Podemos aprender a distinguir os diferentes tipos de solo de acordo com suas características físicas. Na superfície, os restos dos seres vivos (fauna e flora) em decomposição constituem o húmus. O que faz o solo ser diferente do outro é a quantidade de cada componente que contém: areia, argila e húmus. A mistura dos três compõe o tipo de solo mais indicado para plantar, como a terra roxa e a preta. O solo calcário ou arenoso é rico em areia e apresenta pequenas pedras brancas na superfície. Deixa a água passar com facilidade e é bastante arejado. Seca rapidamente e serve para alguns tipos de vegetais. O solo argiloso é rico em argila. Pouco permeável, fica encharcado rapidamente. Tende a se compactar e não deixa o ar circular. Deve ser misturado com areia e húmus para se tornar fértil para a lavoura. A terra preta é rica em húmus e resulta da decomposição de restos vegetais e animais. É excelente para a lavoura. A terra roxa resulta da decomposição de basalto. Sua cor típica é causada pela presença de ferro. Indicada para a agricultura.
Fonte: Ciência à Mão
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