segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Curso - Biomas Brasileiros

Professores!

No último dia 05 de dezembro de 2009, o Programa Educação em Ciências para o Século XXI forneceu mais um curso para os professores da rede municipal de ensino, além de contar com a presença de acadêmicas do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau (FURB). O tema do curso foi "Biomas do Brasil", ou seja, durante a manhã de sábado foram abordados conceitos científicos sobre os seis principais biomas do nosso país (Floresta Amazônica, Caatinga, Pantanal, Cerrado, Pampa e Mata Atlântica). Após a abordagem teórica sobre o assunto, os professores e acadêmicos puderam desfrutar de vídeos, dicas de leitura e sites referente ao nosso bioma, a Mata Atlântica. Na sequência, os participantes confecionaram um "Vaso Anti-dengue", uma ideia inovadora inspirada em uma atividade prática do site "Guardiões da Biosfera". Ao término da prática, os mesmos dirigiram-se ao pátio da FURB, onde estava acontecendo a Exposição Itinerante SOS Mata Atlântica, local onde pudemos desfrutar de um caminhão de novidades, jogos, vídeos, práticas além de palestras fornecidas pelos ativistas da ONG SOS Mata Atlântica.




Curso fornecido aos professores da rede e acadêmicos do curso de Pedagogia da FURB.
Foto: Anna C. Fistarol e Gisele M. Buch

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Atividade 3 - Livro Ciência para Crianças - "O Zero e a Contagem"

Professores!

Todas as crianças acham imãs fascinantes. A sua força desconhecida é mágica. Na verdade é uma magia que o mundo científico ainda não resolveu. Os cientistas sabem como reage um imã, mas não conseguem explicar a verdadeira causa deste fenômeno. O objetivo dessa atividade não é mostrar para as crianças o que é um imã, mas sim utilizá-los como um utensílio estimulante para trabalhar com o conceito de zero. Mas, um pouco de experimentação científica não faz mal a ninguém.

Materiais


* 2 ou 3 imãs

* Vários objetos (clipes, moedas, palitos de madeira, anilhas, pregos, pedaços de papel, etc.)

* 1 folha de papel sulfite A4

* Giz de cera, lápis ou caneta

Como fazer?

* Mostre às crianças o imã que existe na sala de aula para sua utilização. Em voz alta, mostre sua admiração pela força do imã e sugira que a ponham à prova.

* Mostre o conjunto de objetos que trouxe

* Peça a uma criança que segure o imã enquanto você suspende os clipes no mesmo.

* Conte a quantidade que você conseguiu suspender e anote em um cartão que deverá ser confeccionado pela turma (Ver figura ao final).

* Continue suspendendo os demais objetos no imã que as crianças estarão segurando.

* Conte sempre a quantidade de cada objeto que você conseguiu suspender e não se esqueça de anotar no cartão.

* Depois de várias tentativas com os objetos que teoricamente o imã atrai (prego, clipes, etc), suspenda um que o imã não vá atrair (ex: palito de madeira).

* Questione as crianças sobre o que aconteceu. O porquê do imã não ter erguido o palito.

* Ao final, faça com que as crianças registrem a quantidade de palitos de madeira que o imã ergueu (nesse caso é ZERO).

* Dessa forma, a criança irá associar o número ZERO a nada ou nenhum.

* Faça isso com todos os objetos que o imã não atrair.

* Ao final analise o cartão com as crianças.

Conclusão

* Faça a revisão do cartão com os resultados e deixe as crianças fazerem a leitura.

* Leia de novo as categorias ZERO, salientando que zero significa NADA.
* Nessa altura, você e suas crianças poderão tirar conclusões sobre o gênero dos materiais que o imã atrai e não atrai.

Figura 1: Cartão que deverá ser elaborado pelas crianças durante a atividade. Preencher os números ao lado de acordo com a quantidade desses objetos que o imã suspender.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Atividade 2 - Livro Ciência para Crianças - "Telefona-me"

Professores!

Segue mais uma atividade do Livro Ciência para Crianças.

Introdução

O som propaga-se a velocidades diferentes quando passa através de materiais diferentes do ar. Esta atividade dá a possibilidade às crianças de verem como se propaga o som através de uma série de substâncias.

Materiais (para o telefone de corda)

10 metros de corda
2 latas de refrigerante/milho/massa de tomate

Materiais (para o telefone de arame)

10 metros de arame
2 latas de refrigerante/milho/massa de tomate

Como montar?

* Retire a tampa das latas.
* Faça um furo na base de cada lata.
* Passe a corda/arame no furo começando pelo lado exterior.
* Dê nós na ponta da corda/arame para que não passe pelo furo.
* Ao final, você terá 2 telefones: um de arame e outro de corda.

Colocando em prática

* Escolha uma dupla de crianças para pegar o “telefone” de corda e outra dupla para pegar o “telefone” de arame.
* Uma das crianças coloca a lata na boca e fala, enquanto que a outra criança escuta com a lata no ouvido.

Questionamentos:

* Como é que o som se desloca de uma lata para outra?
* Há diferença entre os dois telefones?
* Qual material parece deslocar melhor o som?


Fonte: coisasdoportuguês.com

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Atividade 1- Livro Ciência para Crianças - "A Força das Sementes"

Professores!

Segue a primeira atividade selecionada por nós, como sugestão para você realizar com suas crianças.

Introdução

Os geólogos afirmam que o solo é formado pelas raízes de plantas que partem as rochas através de uma pressão lenta e contínua. O vento e a água também afetam as rochas, formando solo, mas este processo é muito lento e difícil de demonstrar às crianças. A atividade, A FORÇA DAS SEMENTES serve para demonstrar, em pequena escala, como pode ser poderoso o simples arrebentar de uma semente.

Materiais

* 2 Recipientes pequenos de plástico transparente (pode ser copo descartável)
* Gesso de presa (desidratado)
* Água
* Sementes de feijões
* Solo para jardim (usados em vasos)

Como fazer?

* Encha os 2 recipientes de plástico transparente até o meio com solo para jardim ou areia.
* Plante 3 sementes de feijão num dos recipientes.
* Regue o solo até que o mesmo fique úmido, porém não encharcado.
* Coloque 3 sementes de feijões no segundo recipiente, acima da camada de solo.
* Misture o gesso com água, de modo que o mesmo fique líquido
* Deite uma camada fina de gesso sobre os feijões do segundo recipiente. Use apenas o suficiente para cobri-los.
* As sementes devem permanecer úmidas, portanto regue-as todos os dias.

Questionamentos

A cobertura de gesso irá afetar o crescimento da semente? Vai asfixiá-la ou estas vão conseguir desenvolver-se? Não se esqueça de registrar as previsões e hipóteses das crianças.

Observação

Observe os recipientes durante duas semanas e compare. O que acontece com as sementes? O que acontece com as plantas que são cobertas com asfalto ou cimento para fazer as superfícies dos parques, estacionamentos e áreas de lazer?
Imagem de materiais a serem usados. Gesso, recipientes com solo, sementes, jarra com água.
Fonte: Jardim de Infancia Aires

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sugestão de Leitura

Professores!

Estamos postando uma sugestão de leitura. Trata-se de um livro português que contém diversas atividades práticas de ciências para se fazer com crianças entre 2 e 5 anos.

Título: CIÊNCIA PARA CRIANÇAS -1ª Edição (Coleção Horizontes Pedagógicos)
Autores: Robert A. Williams, Robert E. Rockwell e Elizabeth A. Sherwood
Editora: Instituto Piaget
Resumo
As crianças são naturalmente curiosas. Exploram, tocam, sentem, escutam e têm vontade de aprender. Ciência para Crianças reúne 112 experiências no domínio das ciências naturais, de execução fácil e rápida. Cada uma delas representa atividades didáticas dirigidas e práticas, susceptíveis de serem testadas pelas crianças. Experiências que estão distribuídas pelas seguintes unidades didáticas: por conta própria: atividade de laboratório; construir com a ciência: construções e medições; ciências para todos: atividades sazonais; tintas e impressões: arte científica; molhado e sujo: atividades científicas para sítios especiais; as ciências e o crescimento: saúde e nutrição; aprender sobre a natureza: ciência ao ar livre; grandes representações com a ciência: criatividade e movimento. As experiências incluem a explicação precisa do conteúdo da atividade, uma série de palavras a utilizar em exercícios de desenvolvimento da competência lingüística, uma lista de material necessário, uma descrição do procedimento a seguir, sendo ainda sugeridas outras aplicações possíveis para cada uma das atividades descritas. Características que tornam esta obra fundamental e fascinante.
Esperamos que essa seja uma boa sugestão de leitura e que você possa aproveitar muito bem todos os conteúdos científicos contidos nesse livro. Ao longo dos dias, postaremos diversas atividades do livro para que você tenha acesso através do blog e possa realizá-las com suas crianças.

3ª MIPE - MOSTRA INTEGRADA DE ENSINO PESQUISA E EXTENÇÃO

Professores!

Nos dias 20 e 21 de outubro, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEX) e a Pró-Reitoria de Ensino (PROEN) da FURB realizaram a 3ª MIPE (Mostra Integrada de Ensino Pesquisa e Extensão).

Este evento teve como objetivos: promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão, socializando a produção científica de pesquisa e extensão dos acadêmicos da FURB, estimular o desenvolvimento do trabalho científico e acadêmico; a cultura de pesquisa e extensão; avaliar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/FURB, o Programa de Incentivo à Pesquisa - PIPe/Artigo 170 e os Programas de Extensão. Além disso visou também a integração com outras instituições universitárias da sul do país, financiadas pelos programas do CNPq ou programas internos.

Nesta mostra, as alunas Gisele Moraes Buch e Anna Cláudia Fistarol apresentaram o banner 'Programa Ensino de Ciências para o século XXI', e seus respectivos projetos "Clubes de Ciências - Incentivo à Iniciação Científica e Técnica" e "O Ensino de Ciências nas Séries/Anos Iniciais: apoio ao professor e qualificação em serviço".


Apresentação das bolsistas Anna Cláudia e Gisele, na 3ª MIPE realizada no Campus 1 da FURB.
Foto: Evair Legal, 2009.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Programa "Ciências para o Século XXI" - interação com o curso de Pedagogia

Na noite da última quarta-feira, 14 de outubro, as bolsistas Gisele Moraes Buch e Anna Claudia Fistarol participaram da Comunicação Oral na semana Acadêmica da Pedagogia.
Nesta comunicação, as alunas apresentaram o Programa "Educação em Ciências para o século XXI" e seus respectivos projetos: "CLUBES DE CIÊNCIAS: INCENTIVO À INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNICA" e "O ENSINO D CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS: APOIO AO PROFESSOR E QUALIFICAÇÃO EM SERVIÇO". Além do terceiro projeto pertencente ao professor Elcio Schumacher: "CIÊNCIA PARA TODOS: UMA CONEXÃO ENTRE O FAZER E O SABER". O Programa visa a em geral, a qualificação dos professores de ciências (anos iniciais e anos fundamentais) e a promoção dos alunos na iniciação científica.
Após a comunicação do Programa, cada bolsista apresentou o Projeto do qual faz parte, e também os Blogs construídos para alunos e professores; endereços eletronicos pelos quais são postadas diversas atividades experimentais.
Foi informado também a futura realização de cursos de AACC's (Atividade Acadêmica Científica Cultural) para os alunos da Pedagogia. A data correta será postada e anunciada após ser definida.
Agradeçemos ao Curso de Pedagogia pela oportunindade de divulgação.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Atividade "Construindo um Girinário"

Professores!
Um girinário é uma miniatura do habitat natural das rãs, sapos e pererecas. Esse projeto tem como objetivo investigar o desenvolvimento destes animais, as etapas da metamorfose, a relação ecológica que esses animais têm com o ambiente em que estão vivendo e com outras espécies, entre outros fatores.
Início

O professor poderá iniciar conversando com suas crianças sobre a vida dos sapos, rãs e pererecas, perguntando a eles se já viram um girino, se sabem sobre as transformações que acontecem (a metamorfose), pela qual eles passam até que se tornem adultos. Pode-se entrar na questão do medo que as pessoas têm desses animais. Instigue-os a falar sobre essas coisas, a fim de despertar curiosidade nos pequenos. Deve ser levada em consideração a vida desses anfíbios, a ecologia desses animais, as estruturas típicas de um sapo, de uma rã e de uma perereca, para que as crianças tenham informações científicas mais adequadas, para então desenvolverem a prática.

Materiais
  • 1 cuba de vidro (aquário).
  • Areia.
  • Cascalho.
  • Pedras de diferentes tamanhos.
  • Água.
  • Plantas aquáticas (facilmente encontradas em lojas de aquários).
  • Girinos.
  • Ovos de rã.
  • Plástico.
  • Opcional: Uma bomba simples para a filtragem da água. (encontrado em lojas de aquário; mantém a água mais oxigenada e limpa; reduz a manutenção e a limpeza).
Preparo

  • Coloque areia e cascalho em toda a extensão do aquário, formando uma elevação em um dos lados.
  • Lave bem as pedras, coloque-as no aquário, dando continuidade á elevação, para que uma parte do aquário fique fora da água.
  • Estique o plástico sobre a areia, despeje a água, devagar (o plástico serve para não misturar a areia com a água).
  • Retire o plástico após o aquário estar cheio de água.
  • Coloque as plantas, de acordo com as necessidades de cada espécie.
  • Coloque os ovos de rãs e os girinos com cuidado.
  • Se você optar por pôr uma bomba, coloque-a seguindo às instruções de uso da caixa do produto. (Nunca ligue a bomba fora da água, isso poderá queimar o seu aparelho).
  • Ao final da montagem, observe e faça anotações das modificações, inclusive da metamorfose dos girinos. Anote dados de nascimentos e mortes também, pois esses são dados muito importantes, até para seu controle de como está a qualidade da água do aquário. É importante que a cuba de vidro esteja com uma tampa, pois os girinos já formados costumam saltar para fora.
  • NÃO SE ESQUEÇA: os girinos já formados (aqueles que já se encontram fora da água) devem ser soltos pelas crianças em um local úmido e com bastante vegetação.
Conclusão

Essas anotações servirão para você discutir com suas crianças o andamento e o desenvolvimento do girinário. Elas poderão fazer a investigação científica através de desenhos. Peça para eles desenharem ciclos de vida das rãs, sapos e pererecas. A partir desses dados poderão ser confeccionadas tabelas de nascimento e morte dos animais. Isso é muito importante, pois a própria criança acabe tendo contato com o desenvolvimento e a metamorfose das rãs.

Fonte: Vida de Girino (Colégio Marista São Francisco)
Girinário montado no LIE – Laboratório de Instrumentação para o Ensino, em parceria com alunas do curso de Pedagogia da FURB. Autor da foto: Nelson Naoto.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Atividade "As Plantas e a Luz"

Professores!!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com suas crianças! É uma atividade de investigação cientifica em plantas!

Introdução

Essa é uma atividade muito parecida com a sementeira e com a horta, porém tem uma pequena diferença: As plantas devem ser deixadas em dois locais diferentes: uma janela onde bata sol e em algum local onde o sol não alcance, como embaixo de um armário, para você e as crianças observarem como se dá o crescimento das plantas. Com base nessa atividade, o professor poderá explicar conteúdos como germinação, condições para que a mesma ocorra, fatores que alteram, entre outros.

Objetivos

Montar uma sementeira

Reutilizar materiais

Observar o crescimento dos vegetais

Relacionar o crescimento com a presença de luz

Entender como se dá a germinação

Materiais

Jornal velho

Garrafa pet cortada ao meio (sentido comprimento)

Peneira

Solo de boa qualidade

Sementes de rabanete

Início

O professor pode iniciar a aula fazendo várias perguntas para as crianças: Vocês acham que as plantas precisam ou não de luz para crescer? Conhecem plantas que germinem no escuro? As plantas precisam somente de água para crescer? Essas e outras questões instigam o aluno a pensar e a investigar o que está acontecendo e a formular hipóteses em relação ao tema estudado.

Mãos à massa!

Primeiramente, o professor poderá dividir a sala em grupos ou ainda, se a turma for pequena, poderá ser feito um único projeto com o auxílio do professor. É interessante que as crianças tragam os materiais para a construção do projeto. Antes de começar a montar o projeto, faça uma pesquisa com as crianças sobre a planta que elas irão analisar, peça para que elas vão até a sala de informática ou ainda dê esse trabalho para que façam em casa. Elas precisam saber como é a germinação dessa semente, isso vai ajudá-las na compreensão do porque o professor escolheu essa espécie. Quando a construção for iniciada, prepare o solo dentro das metades das garrafas pet, juntamente com as crianças, plante as sementes de rabanete, uma a uma, molhe o solo, mas não encharque. Ao final, coloque uma de suas “sementeiras de rabanetes” ao lado de uma janela, aberta, aonde bata sol e a outra embaixo de um armário ou em outro local que a luminosidade do sol não chegue. Regue todos os dias, porém pouco.

Registros

É muito importante que a criança faça registros de tudo que está sendo feito nessa atividade. Desde a base teórica até a finalização da prática elas precisam ter uma espécie de “diário”, onde elas irão acompanhar todo o projeto e também o crescimento das plântulas. Cobre esses registros delas e ajude-as a desenvolver os mesmos.

Conclusão

Ao final da experiência, analise para onde a planta cresceu. Se as plantas da janela foram em direção ao sol ou se foram para cima ou em direção à sombra. Observe as plantas do escuro e veja, com as crianças como se deu também o seu crescimento. Analise tudo isso e discuta com suas crianças os porquês das plantas terem tido determinado comportamento de crescimento. Lembre dos conceitos de germinação, coloque isso em prática com eles. Assim, eles entenderão muito mais facilmente o processo de germinação das sementes, crescimento das plantas, ambos relacionados com a presença de luz.


Construção das sementeiras no LIE - Laboratório de Instrumentação para o Ensino, em conjunto com a turma do 2º semestre da Pedagogia da FURB. (Nesse caso foi feito experiências com mais de um tipo de planta).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Atividade "Formigário"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês experimentarem com seus alunos.

Confecção de um Formigário!

Introdução

Um formigário é um modelo que representa o ambiente onde vivem as formigas. É uma prática em que o professor trabalha temas relacionados à ecologia, cadeia alimentar, mais especificamente a interação entre a espécie animal (formiga) e as espécies vegetais das quais elas se alimentam. Outro tema abordado nessa atividade é o estudo do solo, tendo em vista que a escolha de um tipo adequado de solo é fundamental para o “funcionamento” do formigário. Para que você possa, juntamente com seus alunos construir esse pequeno mundo das formigas, siga as nossas dicas, abaixo.

Registros

Como já foi dito em outros projetos, como o "Minhocário" ou no "Pequeno Jardim", os registros são uma etapa muito importante da atividade de investigação cientifica com as crianças, pois é nesse momento que a criança vai pôr em prática habilidades como a observação, comparação, entre outros. Não se esqueça que as observações e os registros podem ser individuais e em equipes.

Situação contexto

O professor pode iniciar uma conversa com os alunos sobre as sociedades dos animais, questioná-los sobre a ordem hierárquica, que são insetos sociais e principais características destas sociedades. Neste caso o formigueiro.

Materiais
  • 4 Potes de plástico transparentes, grandes e com tampa

  • 3 metros de mangueira transparente

  • Silicone

  • Solo (húmus + argila)

  • Mudas de plantas (pode ser retirada alguma coisa da Sementeira)

  • Folhas diversas

  • Migalhas de pão

  • Pétalas de rosa

  • 1 tufo de algodão molhado com água

  • 1 tufo de algodão molhado com um pouco de água com açúcar

  • Estilete
  • Formigueiro inteiro, com a rainha se possível. A espécie mais indicada é a Saúva, por ser grande.

Como fazer?

  • Em um dos potes coloque as formigas junto com o solo do formigueiro, do jeito que você coletou.

  • Em outro pote coloque o solo intercalando argila e húmus.

  • Plante as mudas nesse solo, umedeça bem, mas não encharque.

  • Nesse mesmo pote coloque dois tufos de algodão; um embebido em água e outro embebido em água com açúcar.

  • No terceiro pote, coloque folhas, pétalas de rosa, frutos diversos (tente escolher plantas que as formigas gostem).

  • No último pote, não coloque nada, você vai perceber este, elas farão de lixeiro.

  • A mangueira transparente deve ser cortada em 4 pedaços.

  • Faça um furo de um lado e outro do lado oposto deste, em cada pote. Esse furo deve ter o diâmetro da mangueira.

  • Os furos devem ser feito em uma altura que as formigas consigam passar. Como no pote que contem solo e o formigueiro, faça o furo acima do solo, de uma maneira que as formigas consigam subir.

  • Coloque os pedaços de mangueira nos furos, cole com silicone, ligando assim, os potes através das mangueiras.

  • Coloque um pedaço de papel filtro, dentro da mangueira da largura do interior da mesma, que servirá como uma ponte para que as formigas não escorreguem.

  • Faça pequenos furos nas tampas dos potes para que as formigas possam respirar.

  • Troque os tufos de algodão com água e água com açúcar, semanalmente.

  • Manter o recipiente onde está o formigueiro coberto com papel pardo ao redor, mantendo-o assim sempre protegido da luz

Conclusão

Após a montagem, não é necessária muita mão de obra na manutenção. Com este trabalho, as crianças poderão observar, no decorrer das aulas, como funciona a sociedade de um formigueiro e ampliar os conceitos científicos em sala de aula. Com essa prática, é possível o professor proporcionar para a criança, a investigação científica.



Agradecimento:

Thiago Sanches Ranzani da Silva - Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da FURB, pela coleta das formigas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Atividade "Cultivando uma horta"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com suas crianças. Trata-se de uma horta. O cultivo de uma horta com a parceria dos alunos é uma atividade muito rica que pode ser realizada nas escolas e que geralmente traz ótimos resultados. O cultivo da horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Com ela pode ser trabalhado além do estudo da planta em si (desenvolvimento, partes da planta, etc), fortalecer o vínculo positivo entre educação e saúde, trabalhando a alimentação equilibrada e balanceada. Você pode conversar com outros professores e fazer desta horta uma atividade interdisciplinar, como por exemplo, trabalhar com o professor de matemática o crescimento e desenvolvimento dos vegetais.

A atividade Montando uma Horta foi retirada do site Ciência à Mão

MONTANDO UMA HORTA

Objetivos:
Montar uma horta;
Montar uma sementeira;
Reutilizar materiais;
Observar o ciclo de crescimento das verduras;
Entender um pouco sobre as vitaminas dos alimentos.

Conteúdos:

Com essa atividade, as crianças vão aprender como plantar, irão entender o processo de germinação, saberão como reutilizar materiais, além de aprenderem sobre a importância dos vegetais na alimentação.

Materiais

A) Para a sementeira

Jornal velho
Um copo de plástico
Peneira
Solo de boa qualidade
Sementes (pimentão, beterraba, tomate, etc)

B) Para a horta

Solo
Húmus
Cano de pvc usado, vasos grandes, bacias velhas, garrafas PET
Corda, ganchos (se for pendurar as garrafas na parede)

Início

O professor poderia começar a atividade perguntando aos alunos: Da onde vêm as verduras? Vocês já visitaram uma horta? Como ela é? Todas as verduras podem ser plantadas numa horta? Como cresce o chuchu e a cenoura? Aqui na escola tem espaço para ter uma horta? O que poderíamos plantar? Quem poderia ajudar?

Primeira etapa:

O professor, depois de discutir com os alunos as questões acima, poderia dividir a classe em grupos. Cada grupo listaria quatro verduras que gostariam de plantar na horta. Após esta etapa, o professor colocaria na lousa numa tabela os nomes das verduras que os alunos listaram. Posteriormente, o professor poderia sugerir aos alunos pesquisarem sobre cada verdura escolhida (quais as características físicas da planta, como ela cresce, quando é a época de plantio, quando deve ser regada e com qual freqüência, quanto tempo leva para crescer, se gosta de sol ou de sombra e quais as vitaminas que elas possuem). Na aula seguinte, os alunos reuniriam as informações e cada grupo faria um cartaz sobre uma das plantas pesquisadas.Depois dessa etapa, o professor poderia discutir sobre a importância da sementeira. O professor começaria perguntando: As sementes são plantadas diretamente na horta ou não? (tem espécies que são plantadas diretamente no solo, e algumas precisam da sementeira (essa informação vem na embalagem das sementes)). Se forem plantadas diretamente na horta, o que poderá acontecer? Elas podem ser levadas pela água? Ficar numa profundidade do solo inadequada? O que podemos fazer para isso não acontecer? Podemos plantar as sementes em outro recipiente? E depois plantá-las no canteiro definitivo? Como poderíamos fazer isso? Onde poderíamos plantar as sementes? Nesta hora, o professor poderia estimular os alunos a utilizarem materiais reutilizáveis como: copinhos descartáveis, embalagem de ovos, etc.

Segunda etapa:

Nesta etapa os alunos montariam as sementeiras e fariam o plantio das sementes.

Terceira etapa:

Quando as mudas atingirem alguns centímetros estará na hora de replantá-las no canteiro definitivo. Na embalagem de cada semente há a altura ideal para o plantio no local definitivo. Os professores, juntamente com os alunos escolheriam o local mais adequado para a horta e fariam o plantio.

Quarta etapa:

O professor discutiria com os alunos os dias da semana e o horário para visitarem a horta. Observarão o crescimento das verduras e anotarão suas observações no caderno. Pode-se discutir a forma de anotar o desenvolvimento dos vegetais (altura, número de folhas, número de ramos, etc)

Quinta etapa:

Quando as verduras já estiverem crescidas estará na hora da colheita. Nesta etapa o professor poderia questionar aos alunos: Como colheremos as verduras? Todas estão no ponto? Todas cresceram igualmente? Podemos comê-las diretamente da horta? Precisamos lavá-las? Por quê? Elas perderão as vitaminas? Como iremos prepará-las?

Acordo

Neste momento os alunos apresentariam as suas observações sobre o crescimento dos vegetais. O professor construiria junto com os alunos tabelas ou gráficos sobre o crescimento dos vegetais.

Registro

Os alunos registrariam a atividade através de cartazes, ou de um livrinho ilustrado. Cada página conteria as informações recolhidas pelos alunos sobre a verdura, além do desenho da semente e a planta adulta.


Sugestões
A) Sugestão para a sementeira:
Copinhos de papel jornal
1ºpasso: pegue um copo plástico ou de refrigerante;
2ºpasso: corte tiras de papel-jornal com 18 centímetros de largura e 50 centímetros de comprimento (ou o suficiente para dar três voltas no copo);
3ºpasso: enrole a tira de papel na extremidade, deixando livres uns 8 centímetros do papel, que serão dobrados para dentro, formando o fundo do copinho sem necessidade de cola;
4ºpasso: encha o copinho de papel com o solo já preparado. A profundidade do plantio da semente dependerá da espécie que for plantada, ai é só seguir as instruções que vem na embalagem. E esperar crescer um pouco. Quando elas atingirem alguns centímetros e tiverem enraizado pode-se fazer o plantio para o canteiro definitivo.
B) Sugestões de canteiros
Opção 1: Tubos de PVC
Os tubos de PVC podem ser colocados junto à parede, aproveitando o espaço disponível. O tubo deve ter 20 centímetros de diâmetro, no mínimo. Com uma serra de mão, o tubo deve ser cortado longitudinalmente, produzindo duas calhas que dão origem aos canteiros. Feche as extremidades dos tubos para o solo não sair. Eles podem ser montados em prateleiras ou pendurados no teto. Esse procedimento deve ser realizado pelo professor ou outro adulto.
Opção 2: Bacia velha e furada:
Também é uma ótima opção, pois normalmente ela iria para o lixo. As bacias também ocupam pouco espaço e podem ser facilmente removidas para outros locais mais ou menos ensolarados.Módulo Escola e Meio Ambiente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atividade "O Pequeno Jardim"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para que vocês possam trabalhar com as crianças. Trata-se da confecção de um terrário (Pequeno Jardim), uma atividade que reproduz o ecossistema em que vivemos em escala reduzida. O segredo para o sucesso desta atividade é distribuir no interior desse mini-viveiro as plantas e animais na exata proporção do seu tamanho e impacto ambiental, ou seja, encontrar o ponto de equilíbrio ecológico desse organismo vivo. Essa prática possui muitos objetivos, dentre eles, proporcionar um contato direto dos alunos com elementos da natureza, pequenos seres vivos e plantas, estimulando que estes observem a interação entre as espécies animais e vegetais, o solo e a água. Quanto a organização da classe, fiva à critério do professor, sendo que a mesma pode ser dividida em 2 ou 3 grandes grupos ou até mesmo toda a classe pode ficar em união, visto a complexidade da atividade e o número desejado de terrários a serem confeccionados.

Registros

Os registros podem ser organizados no próprio caderno do aluno, onde suas observações e comentários e apontamentos feitos pelo professor devem ser anotados conforme a regularidade estipulada pelo docente, sendo diariamente, a cada dois dias ou semanalmente. A confecção do terrário é uma atividade em grupo, porém a prática de observar e a sensibilidade de identificar os acontecimentos e interações dentro do mini ecossistema são individuais. A duração da atividade vai depender do andamento da atividade. Cerca de 4 aulas são suficiente.

Material
  • Garrafão de vidro ou plástico (melhor se for garrafa de água de 5 L);

  • Argila expandida;

  • Cascalho grosso ou pedrisco;

  • Areia;

  • Terra vegetal;

  • Pequenas mudas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc.);

  • Pedras;

  • Galhos secos;

  • Pequeno recipiente, como tampa de um pote;

  • Cartolina, papelão ou tela;

  • Pequenos animais, tais como: tatu-bola, besouro, gafanhotos, joaninha, caracol, cigarra, formiga, minhocas, etc.

Montagem

  1. Lave o recipiente destinado ao terrário com água e álcool;

  2. Distribua no fundo uma camada de argila expandida (encontrada em lojas especializadas);

  3. Coloque, nessa ordem, cascalho grosso ou pedriscos, areia e terra vegetal, formando camadas sucessivas de 2,5 centímetros (a terra fértil pode ter 4 centímetros). Juntas elas vão reproduzir as condições geológicas da natureza. A última camada de terra equivale ao solo fértil. As de areia e pedra servem para drenar a água;

  4. Plante as mudas de plantas, tomando cuidado para não quebrar as raízes (não plante espécies que não gostam de água, como cactos);

  5. Espalhe pedras e galhos secos num cantinho para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se proteger da luz;

  6. Na tampa de um pote coloque água para criar uma fonte permanente de umidade;

  7. Regue o terrário para umedecer a terra, mas cuidado para nao empoçá-la;

  8. Coloque um por um os animais capturados;

  9. Com a cartolina, papelão ou tela, cubra o terrário para que os animais não escapem;

  10. Mantenha o terrário num lugar claro, onde o sol não bata diretamente.
Situação-Problema

Como capturar os animais?

Para manter-se a salvo dos predadores e longe da luz, muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos. O professor pode reunir seus alunos e planejar uma visita ao bosque ou jardim mais próximo da escola. Com o auxílio de caixas de sapatos com pequenos furos na tampa para ventilação, os alunos poderão realizar o transporte dos animais. Procurem pedras no jardim, ao levantá-las vão encontrar um mundo em miniatura, lesmas, minhocas, tatus-bolas, joaninhas, caracóis e uma procissão de formigas.

Observações

Os alunos podem decidir manter o ecossistema intacto por alguns dias, fechando-o hermeticamente com uma fita adesiva. Desse modo a água que penetrou nas plantas pelas raízes vai se evaporar em forma de gotículas sobre as folhas. A atmosfera criada no aquário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação vai se formar um ciclo de chuvas.

Discussão Pedagógica/Ecológica

Tipos de solo: Existem vários tipos de solo e cada planta tem sua preferência. Assim, se nos terrários montados for plantada uma espécie vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente vai morrer. Podemos aprender a distinguir os diferentes tipos de solo de acordo com suas características físicas. Na superfície, os restos dos seres vivos (fauna e flora) em decomposição constituem o húmus. O que faz o solo ser diferente do outro é a quantidade de cada componente que contém: areia, argila e húmus. A mistura dos três compõe o tipo de solo mais indicado para plantar, como a terra roxa e a preta. O solo calcário ou arenoso é rico em areia e apresenta pequenas pedras brancas na superfície. Deixa a água passar com facilidade e é bastante arejado. Seca rapidamente e serve para alguns tipos de vegetais. O solo argiloso é rico em argila. Pouco permeável, fica encharcado rapidamente. Tende a se compactar e não deixa o ar circular. Deve ser misturado com areia e húmus para se tornar fértil para a lavoura. A terra preta é rica em húmus e resulta da decomposição de restos vegetais e animais. É excelente para a lavoura. A terra roxa resulta da decomposição de basalto. Sua cor típica é causada pela presença de ferro. Indicada para a agricultura.

Fonte: Ciência à Mão



sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Atividade "Super Trunfo das Árvores"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com seus alunos. Trate-se de um jogo muito conhecido entre as crianças mas, este tem um fundo científico, onde o tema do jogo é "árvore". Quem nunca brincou com um jogo desses durante a infância, ou mesmo com filhos, sobrinhos, primos, enfim! Essa prática vai ajudar as crianças a saberem mais sobre as características das árvores, só que de uma maneira divertida.

Objetivos e regras:

É um jogo com 32 cartas divididas em 8 grupos (A – H). O objetivo desse jogo é conquistar todas as cartas do seu adversário. Cada carta lista uma série de qualidades com diferentes valores numéricos, o jogador deve escolher uma das qualidades e comparar com a dos adversários. Quem tiver o maior número ganha as cartas da rodada. Uma das cartas é chamada Super Trunfo e ganha de todas as outras exceto, daquelas classificadas no grupo A.
O jogo está disponível para download nos links abaixo. Divirta-se e proporcione para suas crianças uma maneira diferente de aprender sobre árvores!

Download: MegaUpload :-: Rapidshare


terça-feira, 1 de setembro de 2009

“As Crianças e a Iniciação Científica”

Ensino de Ciências



Mas o que é aprender pela investigação?

  • Escolher um tema

  • Propor perguntas

  • Organizar as formas de coleta das informações

  • Registrar

  • Organizar os registros

  • Socializar

Exemplo: Trabalhando minhocas com as crianças
  • Escolher um tema (as minhocas)

  • Propor perguntas (O que é uma minhoca? Onde elas vivem? O que elas comem? Entre outras questões relacionadas a minhocas e sua ecologia)

  • Organizar as formas de coleta das informações (internet, livros, revistas)

  • Registrar (mural, álbum da turma, caderno de ciências)

  • Organizar os registros (roteiros, questionários)

  • Socializar (através de clubes de ciências, feiras internas para a escola, eventos com pais e comunidade)

ETAPAS PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO

O que vamos investigar? Que perguntas podemos fazer?

Que materiais são necessários para o projeto? Como vamos consegui-los?

Em que local vamos organizar o projeto? Como vamos montar o projeto?

Como iremos manter nosso projeto? Qual será o papel de cada um no projeto?

Como vamos organizar as nossas observações? Como serão os nossos registros?

Há outras coisas que podemos saber a respeito do nosso estudo?
Como será a apresentação dos nossos resultados?



quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Atividade "Minhocário"

Professores!

Estamos postando uma nova atividade para que vocês possam fazer com suas crianças. Trata-se de um Minhocário! Nessa atividade, você poderá trabalhar ecologia, cadeia alimentar, interações entre as espécies, entre outros. Essa é uma prática que as crianças geralmente gostam muito, visto que trata-se de um exercício diferente daqueles feitos em sala de aula. Como dica, podemos deixar um recado para vocês: Na hora de coletar as minhocas para a construção do minhocário, leve as crianças no pátio da própria escola ou no bairro onde a escola se localiza, pois dessa maneira as crianças vão se habituando com os animais do local onde elas moram. Em seguida, os links para que vocês possam baixar a atividade.


Revista Nova Escola, 2009.
Download

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Atividade "Animais do nosso país" - imagens

Boa tarde, professores!!


A atividade que postamos no dia 14 de agosto de 2009 falava sobre os animais do nosso país. Conforme prometido, hoje postaremos um banco de dados com várias imagens para que vocês possam fazer download e assim, utilizar em suas aulas e até mesmo na própria atividade "Animais do nosso país". Cada imagem possui o nome popular do bicho para facilitar a identificação. Se for necessário e solicitado, postaremos mais imagens para aumentar esse banco de dados e continuar auxiliando em suas aulas.




Download Banco de Dados Animais do Nosso País:

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Atividade "Alface tem flor?"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com suas crianças. Essa foi uma prática retirada do site Ciência à mão da Universidade de São Paulo (USP).

Esta é uma atividade que possui vários conteúdos, como ciclo de vida, partes de uma planta e nutrientes, além de seus objetivos:

  • Estudar o ciclo de vida de um vegetal
  • Analisar as diferenças e as semelhanças entre os tipos de plantas
Os materiais que vocês irão utilizar são simples, fáceis de conseguir, além de serem baratos. Abaixo a lista de materiais:

  • Sementes de alface
  • Local para plantio (vaso, caixote de madeira, canteiro)
  • Terra para o plantio (solo)
Introdução

Após separar esses materiais, sendo que alguma coisa você poderá pedir que os alunos tragam (como sementes e vasos), introduza o assunto fazendo perguntas e questionamentos aos pequenos. Alface tem flor? Vocês já viram? Alguém sabe dizer como é a flor da alface? “A” alface ou “o” alface? Eu já ouvi no feminino e no masculino, e vocês? Vamos procurar no dicionário? A alface é uma planta que usamos na salada, vocês comem alface? Alface é rica em sais minerais e fibras, que são importantes para a nossa nutrição e funcionamento do intestino. (Poderia ser realizada, com os alunos, uma pesquisa sobre tipos de vegetais e seus nutrientes). A alface tem flor? Não é uma planta? Planta não tem flor? Mas será que toda planta tem flor? Peça aos alunos que façam uma pesquisa em casa, perguntando aos parentes quais as plantas que eles têm em casa e se elas dão flor. Anote os resultados na lousa (isso servirá também para a atividade “Plantando um jardim”). Separe, com os alunos, as plantas em conjuntos: plantas que dão flor e plantas que não dão flor. Poderá haver ainda um outro conjunto, com as plantas que não sabemos se têm flor ou não. As plantas de cada um dos conjuntos se parecem? Será que são parentes? Será que algumas plantas são mais parecidas com umas do que com outras? Provavelmente nem todos os alunos conhecem as plantas que os colegas citaram. Peça então que as plantas sejam desenhadas e trazidas para que todos conheçam. Vamos fazer um painel na sala com as plantas que temos em casa, com as figuras em ordem alfabética, para ficar bem bonito.
Alface tem flor? Como se planta alface? De onde nasce a alface? Deixe os alunos pensarem a respeito e deixe que eles pensem a respeito da palavra semente. Mas de onde vem a semente? Você come semente de alface? Onde fica a semente da alface? Onde ficam as sementes das outras plantas? A semente da laranja, onde fica? A laranja não vem de uma planta? O que é a laranja? Fruta? Fruto? Será que a semente da alface fica dentro de um fruto como a laranja?
Será que a alface agüenta o peso de uma laranja? Se for um frutinho bem pequeno? Mas de onde vem o fruto? Mas por que fruto se eu quero saber da flor da alface? Será que alface tem flor? Se tiver, como ela é? O que podemos fazer para saber se alface tem flor? Sugestões possíveis: perguntar para os pais, pesquisar nos livros, pesquisar na Internet, plantar alface. Podemos fazer tudo isso. Vamos fazer? Como será o ciclo de vida da alface? Vamos tentar imaginar, ou, depois de perguntar e pesquisar vamos desenhar e descrever o ciclo de vida da alface, antes de plantar. Vamos usar uma folha para anotar tudo.


Mãos à obra

Vamos plantar alface. No saquinho de sementes, há instruções de plantio, que devem ser seguidas. Peça para que um aluno leia para a sala e verifique se há dúvidas quanto à compreensão das instruções. As informações podem ser bastante técnicas e poderá ser necessário descobrir com eles o que significa aquilo tudo.
Mãos à obra, ou seja, mão na massa! Com o terreno preparado, vamos plantar as sementes. Para um maior aproveitamento, recomenda-se o plantio inicial em sementeira, que poderá ser feito em um vaso ou em um caixote de madeira, para depois transplantar as mudas.
A germinação ocorre em uma semana e o transplante é feito em um mês. O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado. Em dois meses e meio seria feita a colheita, mas nosso objetivo é verificar se a alface tem flor, então teremos que aguardar mais tempo... Combine com os alunos como será feita a manutenção da sementeira e das plantas depois de transplantadas. Quem vai regar as plantas? Quando? É importante também combinar com os alunos como as plantas serão acompanhadas. Vamos medir e desenhar as plantas todas as semanas?
Aguarde o tempo que for necessário, até a alface morrer. Claro que alguns pés podem ser utilizados para a alimentação dos próprios alunos, mas devemos preservar alguns pés de alface para a nossa investigação! Após o ciclo completo da vida da alface, podemos continuar nossa aula.

Concluindo a prática e tirando conclusões

Ao final do ciclo de vida da alface, os alunos terão o desenho do crescimento das plantas e terão verificado que, apesar de nos alimentarmos apenas das folhas da alface, as alfaces têm flor? Peça para os alunos finalizarem suas observações e desenhos e para comparar um pé de alface com uma árvore. Quais são as semelhanças?Peça para os alunos escreverem um texto sobre o ciclo de vida da alface, colocando as informações sobre data de plantio na sementeira, data de transplante, etc. Utilizar as folhas de alface na alimentação dos alunos, fazendo com eles mesmos preparem a salada, higienizando as folhas e preparando o molho (esta ocasião poderá ser propícia para trabalhar misturas). Poderá ser estudado o sistema digestivo, verificando a importância das fibras para o bom funcionamento dos intestinos. Também a nutrição, a importância dos sais minerais e vitaminas para o organismo. Estimular os alunos a descobrir como são outros tipos de vegetais, aumentando assim o conhecimento sobre eles e diversificando sua alimentação.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Atividade "Animais do nosso país"

Professores!

Estamos sugerindo uma atividade muito interessante para fazer juntamente com suas crianças: O álbum “ANIMAIS DO NOSSO PAÍS”. Neste álbum as crianças coletam imagens de animais brasileiros (vamos postar em breve um arquivo com vários animais nativos). Sugerimos, também, algumas questões que poderão ser respondidas pelas crianças a partir de pesquisas, com a necessária supervisão do professor.








quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fazendo o seu próprio vírus

Faça seu próprio vírus da gripe!

E já que estamos tratando de vírus, vamos aprender como é sua estrutura!Esta atividade foi retirada da Revista Ciência Hoje das Ciranças - 15/08/2008No seu interior, o vírus possui uma substância que carrega informações importantes sobre ele e garante a sua reprodução. Essa substância – chamada de ácido nucléico – é protegida por uma estrutura externa, feita de proteínas e gorduras, que, na sua réplica, é representada pela bola de pingue-pongue e pelos alfinetes.


Material

Uma bolinha de pingue-pongue
50 alfinetes de costura com cabeças coloridas
Uma vela
Fósforos ou isqueiro










Para construir o vírus, é preciso a ajuda de um adulto. Peça a ele para acender a vela e esquentar, na chama, a ponta do alfinete que não possui a bolinha colorida.

Feito isso, faça a sua parte: vá espetando os alfinetes na bola de pingue-pongue, até cobri-la por completo.



Pronto! Eis aí o seu vírus! Com essa réplica, você vai perceber a olho nu o que somente é visto pelos pesquisadores com a ajuda de um microscópio. O vírus da gripe é um microrganismo que causa doenças. Os vírus são transmitidos de forma direta - quando a pessoa contaminada fala, espirra ou tosse - ou de forma indireta - quando levamos as mãos aos olhos, nariz e boca depois de encostar em superfícies contaminadas .



O vídeo abaixo mostra como podemos nos contaminar. Depois de assistir o vídeo, discuta com seus alunos quais as atitudes higiências que podemos tomar para nos previnir.

Download do video: MegaUpload :-: Rapidshare

Por dentro da Gripe Gripe A, Influenza H1N1

Bom dia professores e alunos!

Hoje vamos tratar sobre um assunto importante - sobre o vírus Influenza H1N1, ou Gripe A, como a conhecemos.Estamos passando por uma pandemia (pandemia vem do grego pan = tudo/ todo(s) + demos = povo e é uma epidemia de doença infecciosa que se espalha entre a população de grande região geográfica como, por exemplo, um continente) e por isso é tão importante que todos nós, professores e alunos, tenhamos conhecimento sobre a doença para podermos disseminar as informações corretas aos familiares e comunidade.
O vírus Influenza é o vírus de todas as gripes, sendo dividido em três tipos: A, B e C. Este vírus é hospedeiro de porcos e aves e neles pode sofrer modificações na sua estrutura, gerando um novo vírus. O Influenza da nova gripe é do tipo A e sua nova cepa é H1N1.
Todo vírus da gripe afeta o sistema respiratório e por isso, sua eliminação acontece pelas secreções das vias respiratórias. A transmissão ocorre por espirros, tosse e saliva de uma pessoa contaminada ou quando levamos as mãos aos olhos, nariz e boca depois de encostar em superfícies contaminadas.Os sintomas da gripe A são semelhantes aos da gripe comum e aparecem em até 4 dias após o contato com o vírus. São eles:
  • Febre alta (acima de 38º)
  • Tosse seca
  • Ardência intensa nos olhos
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Dores nas articulações
  • Calafrios
  • Fraqueza
  • Dor de garganta
  • Espirros
  • Coriza
Idosos, grávidas, crianças com menos de 2 anos e pessoas com imunidade reduzida são mais suscetíveis aos efeitos mais graves do Influenza A.O diagnóstico mais correto é observar a apresentação dos sintomas e procurar quanto antes o posto de saúde mais próximo. Alertar se houve contato com pessoas infectadas. Para confirmação de infecção pelo vírus Influenza A, é feito um exame laboratorial. Existe tratamento e este deve ser receitado pelo médico. A Influenza A (H1N1) é uma gripe branda na maioria dos casos, só precisar ser diagnosticada corretamente.
A Revista Nova Escola dá a dica!
nº 224 – Agosto 2009
Está é uma atividade proposta pela Revista Nova Escola para tratar com os alunos sobre a nova gripe.
-> COMO SER MAIS SAUDÁVEL. A turma é dividida em três grupos. Cada grupo pesquisa, na biblioteca e na inernet, a resposta para três perguntas:
  • Quais as diferenças entre gripe e resfriado?
  • Como se pega gripe?
  • O que uma pessoa pode sentir quando está gripada?
  • Por que algumas pessoas ficam muito doentes por causa da gripe e outras se recuperam facilmente?
  • Quais atitudes podem tornar a vida mais saudável?
  • O que uma pessoa deve fazer para evitar a gripe e outras doenças?
  • O que uma pessoa doente pode fazer para se recuperar rapidamente?
  • O que uma pessoa doente deve fazer a fim de evitar passar a doença para outra pessoa?
  • Quando uma pessoa conhece alguém que está com gripe, o que pode fazer para evitar contrair a doença?
Em sala, cada grupo apresenta sua pesquisa. Ao final, com a mediação do professor, os alunos redigem as respostas para todas as perguntas.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dicas de leituras

Professores!

Segue abaixo dois títulos interessantes que vão auxiliá-los nas suas atividades com as crianças em sala de aula.


"50 Coisas simples que as crianças podem fazer para salvar a Terra" The Earth Words Group Editora José Olympio 14ª Edição 2007
Um livro cheio de dicas e experiências, fatos e curiosidades. Aprenda a conservar a Terra como im lugar seguro e saudável para você, para as outras crianças... e até para os adultos! Atenção crianças! Vocês podem...
  • Ser um detetive do vazamento d'água
  • Juntar-se aos caçadores de energia
  • Cultivar minhocas
  • Adotar um córrego



"A Revolução da Evolução" Robert Winston Caramelo Livros Educativos 1ª Edição 2009

Este livro nos leva a uma incrível viagem no tempo a fim de descobrir como as teorias revolucionárias de um único homem mudaram o mundo! Acompanhe Charles Darwin e conheça criaturas muito esquisitas e terras pouco exploradas enquanto aprende tudo sobre a evolução das expécies. Saiba como os pensadores anteriores a Darwin explicavam a criação do mundo e veja como tudo de desenvolveu após esse cientista tão importante. Depois deste livro, você não verá mais o mundo da mesma maneira!


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Atividade "Resgatando cantigas para a Ciência"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade diferenciada para vocês trabalharem com as suas crianças. É uma atividade de cantigas que vocês poderão associar com a ciência. Nesta atividade, o professor poderá ensinar diversas músicas para os alunos, estimulando a sua aprendizagem e resgatando antigas canções que abordam o tema seres vivos e meio ambiente.
Para começar, o professor poderá estimular os alunos a cantarem as músicas que eles conhecem e que envolvam nomes de bichos ou de plantas. Algumas das músicas são bem conhecidas, outras não, assim, o professor poderá ensinar as músicas, resgatando a tradição de cantigas de roda, ao mesmo tempo ensinar sobre os animais.


Cantigas

A Barata diz que tem

A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura
A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado...

Outra sobre barata...

Eu vi uma barata
Na careca do vovô
Assim que ela me viu
Bateu asas e voou...

Questionamentos:


1) Onde a barata vive?
2) O que ela come?
3) Quem come a barata? Ela transmite doenças?

A pulga e o percevejo


Torce, retorce
Procuro mais não vejo
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo...

Questionamentos:


1) Onde vive a pulga e o percevejo?
2) Eles se alimentam do quê?

Fui morar numa casinha


Fui morar numa casinha (nhá)
Infestada-da de cupim-pim-pim
Saiu de lá-lá-lá
Uma lagartixa-xa
Olhou pra mim
Olhou para mim e fez assim:
Aaah!!!!

Questionamentos:


1) Onde encontramos os cupins e as lagartixas?
2) Os cupins são benéficos?
3) E as lagartixas?
4) Por quê?

Sapo Cururu


Sapo Cururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

Sapo não lava o pé


O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé
Porque não quer
Mas que chulé!

Questionamentos:


1) Onde vivem os sapos?
2) Alguém já viu algum?

O Meu Galinho


Há três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !

O Pintinho


O pintinho amarelinho
cabe aqui na minha mão,
na minha mão
quando quer comer bichinhos
com seus pezinhos ele cisca o chão.
Ele bate as asas,
ele faz piu piu
mas tem muito medo
é do gavião...
Ele bate as asas
ele faz piu piu
mas tem muito medo
é do gavião...
Ele bate as...

Questionamentos:


1) Por que o pintinho tem medo do gavião?
2)Quem já viu um galo? Como ele é?

Obs: Após ensinar as canções e cantá-las com os alunos, o professor poderá questionar sobre a vida dos animais (conforme sugestão de questionamentos abaixo de cada canção) e até mesmo classificá-los em aves, mamíferos ou invertebrados (insetos, etc).

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Atividade "Estudando os Insetos"


Professores!
Estamos postando uma proposta para que vocês possam trabalhar com as crianças o assunto "insetos". Para iniciar, o interessante é fazer um levantamento de algumas questões com os pequenos, entre elas: "o que é um inseto", ou ainda falar sobre as suas "características comuns". Enfim, a atividade consiste no seguinte:

Trata-se de uma atividade proposta para descrição e comparação entre insetos, levando em conta suas características comuns. A ideia da prática original era a de os alunos trazerem insetos vivos para observação e anotação, mas hoje em dia, esse não é um método muito utilizado, tendo em vista que alguns insetos podem estar ameaçados de extinção e como não tem como saber quais as espécies que se encontram nessa situação, isso não seria adequado. Além disso, os alunos poderiam se machucar (se trouxessem abelhas, por exemplo), o que acarretaria em uma aula frustrada e cheia de problemas. Para substituir os animais vivos, você tem muitas alternativas. Dentre elas, trazer figuras, trazer um vídeo sobre insetos (o mais indicado), colocar imagens no retroprojetor (caso a escola não tenha multimídia, DVD, televisão, etc.). A partir dessas imagens e/ou figuras, peça para os alunos preencherem um quadro (modelo ao final) e desenharem os insetos que foram colocados por eles nesta tabela. Pode ser feito em grupos, caso seja uma turma grande. Ao final, o trabalho pode ser exposto sob forma de cartaz na escola, ou pendurado em folha A4 na própria sala de aula.







DICAS:
1) Para que os alunos possam responder à questão “o que é um inseto?” convém que o professor explique algumas coisas básicas para eles, como os exemplos abaixo:
Todos os insetos possuem o mesmo número de patas
Presença de asas (nem todos possuem, mas os invertebrados com asas são insetos)

2) Se forem crianças muito pequenas, substitua o quadro por apenas desenho ou ainda, o professor pode construir o quadro junto com os alunos, pedindo que os mesmos contribuam com informações enquanto o professor preenche-as no quadro para que todos possam ver e copiar. Chame alguns alunos, ao final, para responder: “afinal, o que é um inseto?”

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Atividades "Jogo da Memória" e "A Ficha do Bicho" - animais vertebrados

Professores!

Estamos postando duas novas atividade para que vocês possam realizar com os seus alunos.

Jogo da Memória:

Para que suas crianças saibam de uma maneira descontraída caracterizar os animais vertebrados, você pode propor uma brincadeira: o jogo da memória em duplas! Porém, é um jogo da memória diferente. Ao tirar as duas figuras iguais, as crianças são convidadas a falar sobre o animal: suas características, seu ambiente, alimentação, etc. Proponha, em seguida, que elas construam diferentes grupos com os animais do jogo. É importante que as crianças explicitem quais os critérios utilizados para cada grupo formado. A partir daí, você poderá introduzir o sistema de classificação científica dos vertebrados: mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes e discutir as características principais de cada classe. Você pode propor que as crianças façam anotações em seus cadernos, mas somente após as discussões (etapa da organização do pensamento).

Sugestão de imagens:
































A Ficha do Bicho:

Utilizando os animais da atividade nº 1 - "Jogo da Memória - animais vertebrados", você poderá iniciar uma outra atividade com os seus alunos. Essa atividade funciona assim: as crianças poderão escolher dois ou três animais do jogo. Feito isto, proponha a construção da “ficha do bicho” para cada um dos animais escolhidos. Cabe ao professor propor as características que deverão ser adicionadas à ficha ou utilizar o modelo que se encontra abaixo. Ao invés da criança procurar em livros ou na internet a imagem do bicho, motive as crianças desenharem a partir da imagem que está no jogo.

Abaixo uma ficha exemplo:


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Ensino de ciências e as crianças

O ensino de ciências, entre outras ações, deve desenvolver nas crianças a capacidade de articular conteúdo e pensamento de tal forma que o conteúdo se transforme em instrumento do pensamento, ampliando nestas a capacidade de conhecer e perceber mais criticamente a sua realidade que, na maioria das vezes, demanda mudanças. Neste sentido, a educação científica exerce um papel particularmente importante na inserção dos sujeitos em sua coletividade. Além disso, entendemos que o ensino de ciências deve contribuir, também, para a transformação dos conceitos espontâneos (conceito construído pela criança de forma assistemática e não-consciente) que compõem o conjunto de teorias individuais que as crianças trazem consigo, fruto da sua história de vida cotidiana, obtida, em grande parte, fora do contexto escolar. Neste sentido, a qualificação dos professores que atuam nas séries iniciais tem um papel fundamental no que diz respeito a um ensino de ciências significativo e promotor de desenvolvimento intelectual. Sabemos, no entanto, que muitos professores ainda têm dificuldades em desenvolver uma educação científica adequada em suas aulas. Entre estas dificuldades, destacamos a falta de domínio conceitual, no que que se refere aos conteúdos que fazem parte dos programas de ensino, as dificuldades relacionadas a organização das aulas e a preparação de estratégias de ensino adequadas a aprendizagem por parte das suas crianças. Soma-se a estas dificuldades, a falta de recursos de ensino que poderiam auxiliar os professores para que suas aulas se tornassem muito mais interessantes e significativas. Muito embora os cursos de licenciatura estejam empenhados e preocupados com estes problemas, não conseguem atender a às demandas de formação, sobretudo aquelas relacionadas ao domínio conceitual/científico dos professores. Frente a esta realidade, este projeto propõe atender professores das séries iniciais da Rede Municipal de Ensino de Blumenau, no que diz respeito às suas necessidades de formação conceitual e metodológica, bem como apoiá-los no planejamento e construção de materiais didáticos para o ensino de ciências, objetivando a melhoria e o aprimoramento da educação científica e técnica que vem sendo feita nas escolas da Rede Municipal de Ensino de Blumenau. Importante ressaltar que este projeto, ao atender os 200 professores, atinge, de forma indireta cerca de 1.000 crianças regularmente matriculadas na Rede de Ensino. Reconhecemos que a escola, como um todo, tem se preocupado e se empenhado na educação científica dos estudantes; no entanto, questionamos a capacidade de muitos deles, muitas vezes, em pensar a sua realidade baseados em parâmetros científicos. Apesar das muitas insatisfações e preocupações que cercam a educação, a escola e o ensino de ciências em particular, é preciso ressaltar que, mesmo diante das adversidades, o nosso otimismo e o desejo de refletir e colaborar de forma mais aprofundada sobre a educação científica e sua contribuição na formação das crianças foram determinantes para a realização deste projeto.