quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

Cadeia Alimentar com Jogo de Tabuleiro



Objetivos

Através de jogos de carta ou tabuleiro (elaborado pelos próprios alunos) aprender sobre os animais em extinção e a cadeia alimentar.

Conteúdos

Extinção – cadeia alimentar - relação entre os seres vivos – criatividade – trabalho em grupo.

Material

- Cartolina
- Pequenos objetos (para servirem de peças, por exemplo: grão de feijão, botão etc)
- Giz de cera
- Canetinha
- Régua


Questões Problemas

È possível ensinar sobre a fauna brincando?
Quais os jogos que conhecemos que poderiam ser adaptados para trabalhar com o tema extinção?

Início

O professor começaria a atividade perguntando aos alunos: Como poderíamos ensinar outras crianças sobre os animais em extinção, cadeia alimentar, relação entre os seres vivos, utilizando jogos que já são conhecidos? (trilha, jogo da memória, mico, dominó entre outros)

Colocando a Mão na Massa

Os alunos em grupo preparariam o tabuleiro, escolheriam as peças do jogo, (seria interessante que cada peça fosse um animal em extinção (de qualquer ecossistema)). E definiriam as regras do jogo. Cada grupo montaria um jogo. Depois os alunos trocariam os jogos e ensinariam as regras para outros grupos.

Acordo Coletivo

O jogo começa quando todos os participantes entenderem e concordarem com todas as regras.

Registro

O próprio jogo será o registro da atividade.


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Atividades de Ciências da Natureza

VOCÊ NA TEIA ALIMENTAR DE UM MANGUEZAL



Resumo

A compreensão dos conceitos ecológicos de um ecossistema pode acontecer de uma forma muito divertida. Além da apresentação dos conceitos e visualização dos esquemas explicativos, uma dinâmica que coloque os alunos no lugar de cada componente de uma teia alimentar poderá fazer a turma avançar no conhecimento de uma maneira prática e concreta.
A atividade não abordará somente o tema cadeia e teia alimentar, mas também tratará o assunto no contexto do ecossistema do manguezal, uma área em que todas as formas bióticas e abióticas e estão em constante interação.

Objetivos

Compreender o conceito de teia e cadeia alimentar
Contextualizar a dinâmica de teia alimentar no ecossistema Manguezal
Analisar a complexidade das teias alimentares e sua importância para o equilíbrio ecológico de um ecossistema.

Estrutura da Atividade

Inicialmente será feita uma sondagem sobre o que os alunos conhecem sobre cadeia alimentar, teia alimentar, ecossistema e manguezal. Baseada na sondagem inicial o professor fará uma explicação introdutória utilizando como recurso o quadro negro para montagem de esquemas explicativos.
Depois, será proposto que os alunos façam uma pesquisa na internet sobre os alimentos preferidos dos bichos do manguezal. A pesquisa será discutida na segunda aula em que os alunos poderão expor oralmente o que conseguiram encontrar.
Com as mesas da sala dispostas em círculo e a turma idem, cada aluno receberá um crachá com o nome de uma forma de vida no manguezal. Pode ser que algum ser vivo não tenha constado na pesquisa, mas que pode ser comentado pelo professor. Assim, com os alunos representando os componentes das cadeias alimentares, a teia alimentar começará a se formar por meio de barbante que os alunos irão segurar interligando os produtores, consumidores primários e secundários. Exemplo: fungos e bactérias (decompositores)> plâncton (produtor)>Crustáceos (consumidor primário)> >sardinha(consumidor secundário)>Garça (consumidor terciário).
Com a variedade de seres representados pelos crachás os alunos irão formar as cadeias e conseqüentemente, a multiplicidade de relações alimentares resultará na teia alimentar de um manguezal. Quando a teia já estiver formada, o professor poderá movimentar a simulação pedindo para que todos produtores dêem leves puxões nos barbantes que segurarem para terem uma idéia de sua importância no ecossistema. Nesta atividade é inevitável que muitos alunos sejam ao mesmo tempo consumidores secundários e terciários e que estejam segurando mais de um barbante.
Terminada a simulação da teia alimentar, o professor fará uma discussão sobre a importância do equilíbrio ecológico no ecossistema mostrando que a ausência de um nível trófico pode desestruturar o ecossistema.

Organização da Classe

Para a realização da dinâmica, a turma deverá estar disposta eem cículo.



Formas de Registro

Como forma de organizar os conceitos obtidos na exposição com a complementação dinâmica, os alunos farão um breve resumo sobre o quê é e como ocorre a formação da teia alimentar no manguezal, podendo esquematizar por meio de ilustrações o que aconteceu entre a turma. Deverá ser feito no caderno.

Introdução

Todos os animais, independentemente do seu estilo de vida, servem como fonte de alimento para outros seres vivos. Eles estão conectados por um sistema cadeia alimentar ou cadeia trófica, composta por organismos produtores (vegetais), consumidores (animais) e decompositores (bactérias e fungos).
As plantas são a base da cadeia alimentar, uma vez que produzem o próprio alimento por meio da fotossíntese. Na seqüência aparecem os animais herbívoros e em seguida, os carnívoros, que se alimentam dos herbívoros.
No final da cadeia atuam os decompositores, que ingerem matéria orgânica em decomposição e devolvem ao solo nutrientes que serão utilizados pelos vegetais.
Em uma comunidade, o conjunto de cadeias alimentares interligadas forma uma teia alimentar, que se completa com os decompositores quebrando e oxidando matéria orgânica para obter energia e devolvendo ao ambiente sais minerais que serão reaproveitados pelos vegetais.
O manguezal é um ecossistema situado em áreas litorâneas, estuários e deltas de rios e é um dos ecossistemas mais importantes para o equilíbrio ecológico. O solo pastoso, alagadiço ou arenoso, rico em matéria orgânica, favorece o desenvolvimento de uma vegetação especial: os mangues. Os mangues são plantas com raízes grossas em forma de feixe, que ficam expostas quando a maré está baixa. É o berçário de inúmeras formas de vida e a fonte de alimento para boa parte da fauna marinha.

Material

- Tiras de barbante de 1,2,3,4 e 5 metros
- Crachás com os nomes dos prncipais seres vivos encontrados no mangue (seres como peixes, plâncton, crustáceos podem ser representados por mais de um crachá)

Ações dos Alunos

Pesquisa sobre os alimentos preferidos dos bichos do manguezal.
Participar como representantes dos seres do manguezal na simulação da teia alimentar.

Observações

Nesta atividade é interessante pontuar sobre os fatores que ameaçam o mangue: a expansão imobiliária, as olarias que usam lama como matéria-prima, a extração da madeira e do tanino e a construção de marinas, que prejudicam o crescimento das árvores e podem causar o desequilíbrio ecológico.

Questões

Trabalhando com a questão dos riscos que os ecossistemas correm devido à ação antrópica, o professor poderá nortear a discussão com os alunos com a seguinte questão:
As áreas ocupadas pelo manguezal são constantemente lesadas, suprimidas e substituidas perante o argumento de que são pouco rentáveis economicamente. O que a extinção deste tipo de ecossistema pode causar ao ambiente no qual está inserido?


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

Lente de Água



Noções Científicas

- Fenômeno de desvio da luz
- Diferentes efeitos ópticos
- Diminuição ou ampliação da imagem

Introdução

O fenômeno de desvio da luz, em diferentes meios, e que tenham diferentes formatos pode gerar diferentes efeitos ópticos. A imagem de um objeto pode parecer estar em local diferente do que realmente está, assim como pode haver diminuição ou ampliaão da imagem.



Materiais

- 1 copo plástico descartável
- Objetos pequenos (moedas, botões etc)
- Filme plástico para embalar alimentos
- Água
- Elástico

Montagem e Manutenção

- Coloque os objetos no copo descartável.
- Cubra a boca do copo com o filme, deixando-o meio frouxo.
- Prenda o filme com elático.
- Afunde o centro do filme com a maõ sem deixar furar e encha de água.
- Observe os objetos no fundo do copo.



Situação-Problema

Como você vê os objetos no fundo do copo? A imagem está aumentada ou diminuida?
Sem inclinar o copo e se você mudar o ângulo de Observação, acontece alguma coisa a imagem? Explique.

Hipóteses dos Alunos

Por que acontece essa variação no tamanho da imagem dos objetos que estão no fundo do copo?

Observações e Resultados

Através da experiência, identificar as propriedades de uma lente, e como podem motificar a trajetória da luz.

Acordo Coletivo

A experiência poderá ser feita individualmente, cada aluno observando seu material e depois se reunirem em grupo para discutiram os resultados e tirarem suas conclusões, com a orientação do professor.

Formas de Registro

- Poderá relatar a experiência em forma de relátorio.
- Organização da Classe
- Individualmente e depois para tirarem suas conclusões se reunirem em círculo.


Organização da Classe
Individualmente e depois para tirarem suas conclusões se reunirem em círculo.




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

Camuflagem



Objetivos

Conhecer como os animais se camuflam na natureza para se proteger dos inimigos.

Conteúdos

Camuflagem – defesa

Material

- Folhas coloridas
- Durex
- Tesoura

Questões Problemas

- Como os animais se defendem?
- Como a camuflagem funciona?
- Como os animais se adaptam aos ambientes?


Início

O professor começaria perguntando aos alunos: Como os animais se defendem de seus predadores (atacam, correm, dão ferruada, possuem concha, entre outros).

Colocando a Mão na Massa

Cada grupo espalharia pela escola 5 cartões coloridos. Os cartões devem ser colocados em locais visíveis e não escondidos. Cada grupo terá 5 minutos para encontrar os cartões. Ganha o jogo quem encontrar o maior número.

Acordo Coletivo

Nesta etapa os alunos discutiriam sobre a dificuldade de encontrar os cartões. Os mais difíceis de encontrar seriam aqueles de cores bem semelhantes ao local. A partir dessa descoberta abriria a discussão sobre os animais que utilizam dessa técnica para se defenderem dos inimigos. O professor perguntaria aos alunos: Quais os animais que vocês conhecem que utilizam dessa técnica? Poderia então listar os nomes e posteriormente identificar de qual ecossistema eles fazem parte. Alguns exemplos de animais que utilizam da camuflagem são: bicho-pau, bicho-folha.

Registro

Poderia ser uma tabela dos minutos que cada grupo levou para encontrar os cartões, um texto sobre o tema, ou uma pesquisa sobre os animais que utilizam a camuflagem.Um teatro abordando o tema camuflagem.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Como ocorre germinação das sementes e das florestas

Objetivos

Conhecer como ocorre a germinação das sementes

Conteúdos

Germinação das sementes -sucessão – degradação – plantas pioneiras- secundárias- clímax – sementes – dispersão – medidas (comprimento das plantas)


Material
  • Potes plásticos ou de vidro com tampa
  • Solo de diferentes lugares
  • Questões Problemas
  • Todas as sementes germinam?
  • Todo solo é bom para plantar?
  • Início

    O professor começaria a atividade questionando os alunos: vocês sabem o que é uma semente? Quais sementes vocês conhecem? Vocês já viram sementes em uma praça? Como era? Onde será que ela germina? E se cai no asfalto, será que ela germina? E na grama? E no solo? Será que ela necessita apenas de um lugar para nascer ou precisa de mais coisas? Como deve ser nas florestas?

    Colocando a Mão na Massa

    Os alunos coletariam algumas sementes e algumas amostras de solo de diferentes lugares e colocariam em potes fechados. Sendo umedecidos uma vez na semana, se necessário, para que as possíveis plantinhas possam nascer.

    Observariam se ao longo do tempo nasce alguma plantinha ou não. Quanto tempo levou para nascerem, se nasceram muitas ou não, se elas conseguiram crescer ao longo do tempo, quanto cresceram, quais seriam as espécies etc (depois do nascimento das primeiras plantas, pode-se retirar a tampa do vidro para que elas possam crescer normalmente).

    Acordo Coletivo

    Nesta etapa os alunos discutiriam como as plantas das cidades e dos jardins públicos nascem, como acontece a sucessão ecológica nas florestas; a importância do banco de sementes no solo para a recuperação do ecossistema, a importância da vegetação no entorno como fornecedora de sementes.

    Registro

    O registro seria um desenho do experimento, ou uma tabela do crescimento das plantas.


    FONTE: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=ebr&cod=_19



















    quarta-feira, 26 de outubro de 2011

    Papel da vegetação em relação à erosão do solo


    Objetivos:

    - Compreender a importância da existência de uma cobertura vegetal sobre o solo, durante a época das chuvas.

    - Comprendeer porque a cobertura vegetal contribui para diminuir a erosão.

    Materiais:

    - 4 caixas de madeira (de frutas)

    - 1 regador

    - 4 folhas de plástico para forrar o fundo das caixas

    - areia

    - argila

    - milho ou feijão

    Preparação prévia:

    - misturar partes iguais de areia e argila e encher as caixas com a mistura.- com bastante antecedência, plantar milho ou feijão em duas das caixas, deixando pequena distância entre as covas.

    Procedimento:

    1 - Deixar uma das caixas que tem solo na horizontal, inclinar a outra com um suporte;

    2 - Fazer o mesmo com as duas caixas que contêm as plantas;

    3 - Com o regador cheio, mantido a altura de 1m, molhar as quatro caixas (simulando chuva) e fazer as seguintes observações:

    - há alguma diferença na quantidade de solo removido das caixas?

    - em qual delas a infiltração de água é maior?

    - em qual delas a erosão é maior?

    - qual o efeito da vegetação

    Complementação do experimento:

    Faça dois montes com os substratos das caixas sem vegetação, abra sulcos nestes montículos. Numa caixa os sulcos deverão formar aneis em torno do monte (horizontais) e na outra os sulcos formarão fileiras ascendentes (verticais)Transplante as mudas das caixas para os sulcos aberto.Aguarde alguns dias, até que estejam visçosas, e regue-as com o regador usando igual quantidade de água, derramadas da mesma altura em ambas as caixas.Compare a quantidade de solo removido (erosão e a infiltração da água nos dois casos).


    terça-feira, 25 de outubro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    A Importância e a Característica dos Frutos



    Objetivos

    Conhecer as defesas e a importância dos frutos

    Conteúdos

    Defesa – cinco sentidos – adaptações – perda de água

    Material

    Fruta típica da região (bem cheirosa)

    Questões Problemas

    - Qual a defesa natural do fruto?
    - As partes dos frutos são iguais?
    - Quais as partes que constituem os frutos?

    Início

    O professor pediria aos alunos para trazerem a fruta ou fruto (pré-estabelecida (o)). Em seguida, ele solicitaria que cada aluno o descrevesse sem descascá-lo utilizando os 4 sentidos (tato, olfato, audição, visão). Depois perguntaria aos alunos: Pra quê será que serve a casca? (defesas naturais contra os insetos, contra a perda de água e a entrada de microorganismos)



    Colocando a Mão na Massa

    O professor deve esperar que os alunos descrevam a casca do fruto e levantem as hipóteses. Depois desta etapa, o professor liberaria os alunos para descascarem a fruta lentamente enquanto descrevem os odores, os compostos químicos liberados, as películas de proteção e as adaptações. Após todas as descrições, ele liberaria para a degustação. No final da atividade ficariam as sementes e o professor poderia plantá-las com os alunos em um potinho com terra, possibilitando outros experimentos.

    Acordo Coletivo

    Nesta etapa cada aluno apresentaria sua descrição.

    Registro
    Seria a produção de um texto coletivo sobre as características do fruto e sua importância. Outra opção é a elaboração de um cartaz com as sementes e a descrição de cada uma delas (nome, forma de plantio, clima ideal, solo etc)

    Sugestões e Dicas

    O professor poderia trabalhar também com os seguintes temas: origem das espécies, importância das frutas na alimentação, vitaminas, época de plantio, solo, clima. Relacionar as frutas encontradas nas feiras livres, com seus preços e forma de plantio (normalmente as frutas mais baratas são facilmente produzidas, necessitam de menos recursos tecnológico como por exemplo estufas climatizadas).


    quinta-feira, 13 de outubro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    Fecundação



    Resumo

    A fecundação é o fenómeno biológico atráves do qual o óvulo e o espermatozóide se unem dando origem a uma nova vida.
    Chegam ao óvulo cerca de 300 milhões de espermatozóides, células germinais masculinas, produzidas nos testículos, entretanto apenas um penetra no óvulo. Eles penetram a vagina e "nadam" através de uma abertura para o útero, que se chama cérvice, até a trompa uterina.
    O espermatozóide "vencedor" troca o seu material genético com o óvulo, completando-se assim os 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 vindos da mãe.

    Objetivos

    A atividade tem como objetivo proporcionar aos alunos um melhor entendimento do processo de fecundação humana.

    Estrutura da Atividade

    O professor deverá apresentar o vídeo aos alunos. Em seguida dará uma explicação mais detalhada sobre assunto, após este momento a sala será dividida em grupos onde será proposto aos alunos que elaborarem uma espécie de "história em quadrinhos" sobre o que aprenderam.

    Organização da Classe

    No primeiro momento os alunos assistirão ao vídeo. Depois a sala será organizada em grupos para a construção da "história em quadrinhos".



    Introdução

    A cada mês, no meio do ciclo menstrual, um óvulo é liberado pelo ovário e realiza uma viagem pelo corpo da mulher. O óvulo se prepera para ser fertilizado por um espermatozóide dando origem à um novo ser. O homem pode ejacular milhões de espermatozóides, mas apenas um irá fertilizar o óvulo. Quando o esperma chega às trompa de Falópio restam poucas centenas deles vivos e eles não sobrevivem por mais de 72 horas. Depois deste encontro surge o que chamamos de zigoto ou célula-ovo.
    A célula formada pela união dos gametas masculino e feminino, o zigoto, dá início ao seu desenvolvimento embrionário, processo atráves do qual o novo ser começa a originar um ser multicelular, ou seja, um ser que pode possuir até trilhões de células de tipos muitos diferentes e especializadas a desempenhar atividades específicas.
    O processo de formação de uma nova vida se dá a partir de uma sequência de eventos que começam com o contato de um espermatozóide com um óvulo, onde ocorre a fusão dos núcleos desses dois gametas e a consequente mistura dos cromossomos maternos e paternos. Este processo ocorre na metáfase da primeira divisão mitótica do zigoto. Para saber mais sobre o desenvolvimento embrionário acesse:
    www.cienciamao.if.usp.br.
    Apenas a cabeça do espermatozóide entra em contato com a superfície do óvulo, neste momento as membranas plasmáticas das duas células se fundem rompendo-se na área de fusão, criando uma passagem por onde espermatozóide pode penetrar no óvulo.
    O interessante é que assim que entra um espermatozóide, a membrana plasmática do óvulo torna-se impermeável para os demais espermatózoides.
    Os espermatozóides mantêm sua capacidade para fecundar um óvulo de 24 a 48 horas. Se a concepção não ocorrer, as células espermáticas e o óvulo morrem. As células espermáticas são devoradas pelos glóbulos brancos, células de defesa do sangue. O óvulo passa pelo útero sendo assim expelido pela vagina.
    Cerca de 30 horas após a fecundação inicia-se a primeira divisão do novo ser, que vai sofrendo sucessivas divisões. O embrião continua a sua divisão, e quando tiver três dias contará com aproximadamente 16 células, atingindo ao quarto dia a fase de mórula. No quinto dia após a fecundação começa a entrar um líquido no óvulo formando-se uma cavidade, o blastocelo, que dará lugar ao blastócito, que avança pela trompa até o útero, onde chega pelo sexto ou sétimo dia, para se implantar na mucosa uterina.
    Depois o zigoto se divide rapidamente e avança em direção à cavidade uterina, onde se implantará na camada interna, caso esta se encontre preparada para recebê-lo. Na zona de implantação desenvolve-se mais tarde a placenta, órgão de estrutura muito complexa, atráves do qual o feto se nutre, respira e elimina secreções.



    Situação-Problema

    Nota-se que os adolescentes possuem um conhecimento bastante superficial a respeito deste fenômeno. A atividade vem possibilitar o melhor entendimento deste processo aprofundando assim o conhecimento dos alunos.

    Ações dos Alunos

    Os alunos deverão elaborar e entregar a "história em quadrinhos" com base no que aprenderam.



    sexta-feira, 7 de outubro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    O que São as Flores?




    Resumo

    As plantas com sementes adquiriram duas grandes vantagens em relação às Pteridophyta: independência da água para o processo sexual e proteção e dispersão do zigoto através da semente. O sucesso desse grupo parece estar numa maior variedade de formas de vida e na capacidade de habitar uma diversidade de nichos ecológicos muito maior do que as Pteridophyta e Gymnospermae.
    As Angiospermae adotaram diferentes mecanismos de polinização e de controle dos sistemas reprodutivos e da dispersão das sementes.
    Pode-se concluir que o avanço das Angiospermae em relação às Gymnospermae, está intimamente relacionado ao aparecimento de uma nova estrutura - a flor.

    Objetivos

    Passar aos alunos de uma maneira mais simples o processo de reprodução nas Angiospemaea.

    Estrutura da Atividade

    A discussão se inicia com uma visita ao Jardim Botânico de São Paulo, onde os alunos terão contado com uma grande variedade de espécies.
    O professor deverá realizar uma visita direcionada mostrando aos alunos as estruturas das plantas: flor, fruto, sementes.
    Os alunos deverão entregar o roteiro da visita preenchido.
    Na próxima aula haverá uma continuidade da discussão na sala de aula, onde o professor apronfundará o assunto através de uma aula expositiva.

    Formas de Registro

    Os alunos deverão realizar anotações, visto que deverão entregar ao professor o roteiro que receberão.


    sexta-feira, 30 de setembro de 2011

    Experimentos de Ciências

    EROSÃO DO SOLO


    Objetivos:


    Através de experimentos simples observar o fenômeno da erosão, conhecer a ação de alguns agentes causadores da erosão e como o homem pode minimizar seus efeitos.


    Materiais:


    - terra (1 lata de 18L)

    - 1 L água

    - 1 recepiente grande ( 50 x 50 cm) tipo assadeira de bolo ou bandeja plástica com abas

    - 1 recepiente do tipo marmitex (? ~ 15cm)

    - 1 pedaço de madeira

    - 1 pazinha


    Procedimento:


    1 - No centro da bandeja ou assadeira faça um monte de terra com cerca de 30cm de altura.

    2 - Com um pedaço de madeira soque a terra para compactá-la, deixando um dos lados mais inclinado que outro. No pico do monte faça um patamar com cerca de 10cm de diâmetro.

    3 - Faça dois furos na lateral da embalagem de marmitex com auxílio de um lápis, de modo que um fique em frente ao outro.

    4 - Coloque o prato sobre o patamar, de modo que um dos furos fique no lado mais inclinado e o outro, no lado menos inclinado.

    5 - Coloque água no marmitex e observe o que acontece nas encostas quando a água escorrer sobre a terra.

    6 - Refaça o monte, compactue e construa curvas de nível. Coloque o prato no patamar do monte de terra e encha-o de água.

    7 - Observe a forma de sulcos, e a erosão.


    Dê atenção aos aspectos:


    Formação de sulcos, profundidade dos sulcos, infiltração de água no solo, quantidade de terra transportada pela água.Através das observações conclua onde a erosão foi mais rápida.Preste atenção ao que ocorre na época das chuvas com as sementes plantadas em terrenos muito inclinados. Explore como resolver este problema.


    Experimento 2: Papel da vegetação em relação à erosão do solo


    Objetivos:


    - Compreender a importância da existência de uma cobertura vegetal sobre o solo, durante a época das chuvas.

    - Comprendeer porque a cobertura vegetal contribui para diminuir a erosão.


    Materiais:


    - 4 caixas de madeira (de frutas)

    - 1 regador

    - 4 folhas de plástico para forrar o fundo das caixas.

    - areia- argila

    - milho ou feijão


    Preparação prévia:


    - misturar partes iguais de areia e argila e encher as caixas com a mistura.

    - com bastante antecedência, plantar milho ou feijão em duas das caixas, deixando pequena distância entre as covas.


    Procedimento:


    1 - Deixar uma das caixas que tem solo na horizontal, inclinar a outra com um suporte;

    2 - Fazer o mesmo com as duas caixas que contêm as plantas;

    3 - Com o regador cheio, mantido a altura de 1m, molhar as quatro caixas (simulando chuva) e fazer as seguintes observações:

    - há alguma diferença na quantidade de solo removido das caixas?

    - em qual delas a infiltração de água é maior?

    - em qual delas a erosão é maior?

    - qual o efeito da vegetação


    Complementação do experimento:

    Faça dois montes com os substratos das caixas sem vegetação, abra sulcos nestes montículos. Numa caixa os sulcos deverão formar aneis em torno do monte (horizontais) e na outra os sulcos formarão fileiras ascendentes (verticais)Transplante as mudas das caixas para os sulcos aberto.Aguarde alguns dias, até que estejam visçosas, e regue-as com o regador usando igual quantidade de água, derramadas da mesma altura em ambas as caixas.Compare a quantidade de solo removido (erosão e a infiltração da água nos dois casos).


    FONTE: http://www.proenc.iq.unesp.br/index.php/ciencias/35-experimentos/60-erosao-do-solo



    quarta-feira, 28 de setembro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    O que Existe na Mata?



    Objetivos

    Trabalhar com as lendas e culturas populares- estimular a imaginação- associar a lenda com o ecossistema.

    Conteúdos

    Lendas – folclore - diferenças culturais de cada ecossistema.

    Material

    - Livro de histórias regionais
    - Livro com as principais lendas brasileiras (no texto complementar há algumas)

    Início

    O professor perguntaria aos alunos: Quais são os seres vivos da Mata Atlântica? do Cerrado? e assim por diante...iria anotando na lousa.

    Colocando a Mão na Massa

    Se depois de algum tempo, ninguém tiver mencionado as fadas, os sacis, e outros seres invisíveis e imaginários, além do Homem, o professor sugeriria num tom misterioso. Após esta etapa, cada aluno contaria a (s) lenda (s) que conhece e a relacionaria com seu local de origem (ecossistema). Por exemplo: o saci vive na mata.

    Acordo Coletivo

    Nesta etapa o professor discutiria com os alunos: As lendas foram contadas da mesma maneira? Quais as lendas são as mais conhecidas? Foi fácil identificar o ambiente em que os seres das lendas habitavam? Por quê?

    Registro

    Os alunos poderiam realizar uma peça de teatro sobre uma das lendas estudadas, ou criar uma lenda para a escola ou para a cidade.


    terça-feira, 27 de setembro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    Poluição do Ar


    Nos grandes centros urbanos a poluição do ar causa muitos problemas na saúde da população, quais são eles?



    Objetivos

    Observar a poluição do ar nas cidades.

    Conteudos

    Poluição atmosférica - meio urbano

    Material

    Filtros de papel
    Palitos de churrasco
    Grampeador (para fixar o filtro de papel no palito)
    Mapa da cidade (ou dos bairros próximos a escola)

    Manutenção

    O professor poderá iniciar a atividade perguntando aos alunos: Como é o ar da nossa cidade, é limpo? Ele tem cheiro? Tem cor? Tem sujeira? Onde o ar é mais limpo, próximo de uma indústria (que solta fumaça pela chaminé), de numa avenida movimentada ou de uma praça? Por quê? Como poderíamos comprovar que há sujeira no ar?



    Inicio

    Uma maneira fácil de identificar a poeira existente no ar das cidades é utilizando filtros de papel. Na primeira etapa, os alunos prendem os filtros de papel no palito de churrasco com ajuda de um grampeador. Posteriormente, cada aluno leva o filtro de papel para casa e o prende numa janela (preferência virada para rua). Após uma semana, os alunos levam os filtros para a sala de aula. Observando os filtros, os alunos poderão deduzir quais as ruas ou os bairros mais empoeirados. Outra opção é distribuir os filtros pela escola (em cada filtro, fica anotado o local que ele foi colado, por exemplo, no pátio, na sala de aula, próximo à rua etc).

    Colocando

    Uma maneira fácil de identificar a poeira existente no ar das cidades é utilizando filtros de papel. Na primeira etapa, os alunos prendem os filtros de papel no palito de churrasco com ajuda de um grampeador. Posteriormente, cada aluno leva o filtro de papel para casa e o prende numa janela (preferência virada para rua). Após uma semana, os alunos levam os filtros para a sala de aula. Observando os filtros, os alunos poderão deduzir quais as ruas ou os bairros mais empoeirados. Outra opção é distribuir os filtros pela escola (em cada filtro, fica anotado o local que ele foi colado, por exemplo, no pátio, na sala de aula, próximo à rua etc).

    Acordo

    Nesta etapa o professor anota na lousa os bairros que os alunos moram. Se a maioria dos alunos morarem no bairro da escola, ai o professor poderá trabalhar com as ruas. Se o professor for trabalhar na área da escola, ele poderá discutir com os alunos onde colocarão os filtros.

    Registro

    Os alunos podem registrar a atividade através de um mapa. Com um mapa da cidade, os alunos podem pintar os bairros (ou as ruas) de acordo com o nível da poluição




    sexta-feira, 23 de setembro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    Imitando uma Célula




    Objetivos

    Entender como ocorre a transcrição do material genético e a produção das proteínas.
    Compreender o papel de algumas organelas.

    Introdução

    Propor aos alunos uma encenação de como uma célula trabalha para produzir proteínas. O papel será a receita para a fabricação da proteína e o monta-tudo será os nucleotídeos que dependendo da ordem do segmento do DNA formará uma proteína diferente.

    Material

    - Papel /receita (papel com as seqüências de aminoácidos e nome das proteínas a serem fabricadas;
    - Monta-tudo de quatro cores distintas;
    - Alunos;
    - Fita de trânsito;

    Montagem

    Primeiramente o professor fará um Comentário introdutório explicando os seguintes tópicos:As organelas e suas funçõesComo ocorre a transcrição do material genético e a produção das proteínas.
    O professor explicará as funções das organelas e como ocorre a produção proteínas.
    Os alunos serão divididos em pequenos grupos e cada grupo representará uma organela ou uma molécula presente na célula e receberá um material conforme a descrição abaixo:
    Reticulo endoplasmático rugoso (Produção de proteínas) -> Fita de trânsito (analogia);
    Ribossomos (Produção de proteínas) -> Monta tudo (analogia);
    DNA (Código genético) -> Receita para montar lego (analogia);


    Procedimento

    Situação-problema:
    Logo após a explicação sobre a transcrição do material genético e a produção das proteínas, os alunos terão que representar o processo utilizando o monta-tudo e os outros materiais descritos.
    Hipóteses dos alunos:
    Espera-se que os alunos consigam representar o mecanismo celular descrito pelo professor.

    Observações

    Os alunos deverão após a atividade, escrever com suas palavras como ocorre a trasnscrição do DNA e a produção das proteínas.

    Discussão

    Cada aluno, fará anotações sobre a atividade e dúvidas durante a representação.
    Os alunos serão divididos em grupos, cada grupo será uma organela ou uma molécula presente na célula.
    RNA mensageiro (Transcrição do código genético) -> Encaminha o trabalho para o Ribossomo (analogia);


    Dicas

    O professor pode propor uma apresentação aos alunos de outras classes.
    RNA Transportador (Transporte de aminoácidos) -> Que transporta cores específicas do monta tudo (analogia).


    quinta-feira, 22 de setembro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    AR SE COMPRIME E SE REFAZ




    Objetivo



    Mostrar que um gás tem compressibilidade, isto é, pode ocupar maior ou menor volume, dependendo dapressão a que está submetido




    Material


    Seringa e água





    Procedimento

     Encha parcialmente a seringa com água, deixando uma bolha de ar de 0,5cm
    3,mais ou menos.
     Tampe o furo dianteiro com o dedo e puxe o êmbolo.
     Observe o que acontece com a bolha de ar.
     Leve os alunos a formarem um conceito de ar rarefeito (uma mesma quantidade de moléculas do gáspassam a ocupar um volume maior).
     Aperte o êmbolo da seringa e observe o que acontece com a bolha de ar. (O ar da bolha está comprimido,as moléculas do gás passam a ocupar um volume menor que o normal).
     Leve os alunos a formarem um conceito de ar comprimido, comparando a pressão que exercem.
     Esvazie a seringa e tampe o furo como antes; empurre o êmbolo e solte-o, observando o que acontece.Repita a experiência puxando o êmbolo e soltando-o, a seguir.
     Verifique se os alunos compreenderam que o ar comprimido ou rarefeito pode fazer um trabalho, ou seja,movimentar adequadamente um objeto.
     Leve os alunos a buscarem objetos, lugares ou situações em que o ar está rarefeito ou comprimido(lâmpada, barômetro, bola de futebol, pneu, amortecedor, inspiração e expiração humanas etc.).


    FONTE: http://pt.scribd.com/doc/3259506/Apostila-Atividades-Praticas-de-Ciencias





    quarta-feira, 21 de setembro de 2011

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS

    A VELOCIDADE DE UMA FORMIGA




    Objetivos

    Construir o conceito de velocidade média;Familiarizar-se e manusear o cronômetro;Fazer uso de instrumentos de medidas (Régua, trena, fita métrica)Construir tabelas e gráficosUtilizar-se de operações matematicas para resolução de exercícios

    Introdução

    Dividir a classe em grupos de 3 ou 4 alunos.

    Material

    Giz;Cronometro;Régua, trena, fita métrica ou barbante;formiga.

    Procedimento

    Fazer uma marca no chão de onde a formiga partiu.A cada 10 segundos o colega que está com o cronômetro deverá dar um comando para que o outro colega que está acompanhando a formiga com o giz marque o chão, o percurso termina quando tiver 10 marcas.Anotar o tempo gasto pela formiga.



    Observações

    Devolver a formiga se possível "viva" ao ambiente de onde ela foi tirada

    Questões

    1 - Meça os espaços percorridos pela formiga a cada 10 segundos;
    2 - Elabore uma tabela para organizar os dados anotados.
    3 -As distancias foram as mesmas entre um espaço e outro?
    4 - Compare os dados da sua tabela com o de outros colegas.
    5 - Quais fatores justificam a diferença do percurso feito pela formiga de seu grupo e a de outros colegas?
    6 - Qual foi a velocidade da formiga no percurso todo?
    7 - Construa um gráfico mostrando o tempo e as distancias percorridas pela formiga.

    Discussão

    Como medir o percurso de uma formiga que andou em círculo?

    Dicas

    Os alunos resolveram o problema da formiga que andou em círculo, usando um barbante, que foi colocado em cima do caminho e depois esticado e medido. O que ficou difícil de saber, foi a distancia a cada 10 segundos. Refizeram a atividade com outra formiga.



    quarta-feira, 14 de setembro de 2011

    Brincando de Cientista

    ATIVIDADES E EXPERIMENTOS




    Objetivos

    Observar uma planta ou uma árvore e seus freqüentadores.
    Conteúdos
    Cadeia alimentar – heliotropismo (movimentos de plantas ou animais sésseis, ou de alguns dos seus órgãos em direção a ao sol, é o um tipo de fototropismo, resposta de um organismo a uma fonte de luz) - crescimento e morte de um vegetal – plantas perenes e anuais – polinização- utilização das sementes para fabricação de óleos ou para consumo – competição natural.

    Material

    - Sementes de girassol
    - Vaso
    - Terra vegetal
    - Caderno para anotação

    Questões Problemas

    O girassol é uma planta brasileira?
    O que é necessário para a germinação?

    Início

    O professor começaria a atividade questionando os alunos: Vocês já viram um girassol? Como ele é? Ele tem alguma característica especial? (Embora o girassol não faça parte de nenhum ecossistema brasileiro, ele facilitaria a observação dos alunos e posteriormente o educador faria a associação com as outras plantas brasileiras).

    Colocando a Mão na Massa

    O professor poderia escolher uma espécie comum de planta, mas sugerimos o girassol (originária das Américas) devido seu ciclo ser anual e os alunos terem a chance de observarem seu ciclo completo desde sua germinação até sua morte. Cada aluno plantaria o seu em um vaso, na escola ou em casa. Observariam todos os dias em horários diferentes a germinação da semente, o crescimento, floração, os insetos que visitam a planta, o fototropismo, etc. e anotariam em uma tabela. No final da atividade o aluno faria o desenho da planta, do caule, das folhas e da semente. Além de pesquisar os animais que visitaram a planta (nome do inseto, qual parte da planta se alimenta, se põem ovos nas folhas, etc).



    Acordo Coletivo

    Cada aluno apresentaria os resultados de suas observações e seus desenhos. Neste momento o professor poderia questionar: Todas as sementes nasceram? Por quê? (algumas sementes realmente não nascem por diversos motivos como: profundidade inadequada, quantidade demasiada ou falta de água, problemas gênicos, entre outros). Se todas nasceram e depois alguma delas morreu, pode-se introduzir neste momento o conceito de competição (por água, espaço, nutrientes, sol).
    No final da atividade, o professor relacionaria a atividade com os ecossistemas: Consumimos alguma fruta ou semente das florestas brasileiras? Quais? (o açaí – da Amazônia, o palmito da mata atlântica são alguns exemplos). As árvores são anuais ou perenes? Como deve ser a polinização?


    Registro

    O professor poderia organizar uma exposição dos trabalhos dos alunos

    Sugestões e Dicas

    Dica para o cultivo do girassol
    o local deve ser bem ensolarado com, no mínimo, 4 horas de sol direto, todos os dias;
    por ser uma planta anual, recomenda-se o replantio a cada ano;
    o solo ideal para o plantio deve ser composto de: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de areia, tudo bem incorporado
    recomenda-se regar sempre que o solo apresentar-se seco. Se a planta for cultivada em vaso, observar que a superfície do solo não deve apresentar-se totalmente seca
    adubações periódicas garantem uma planta saudável e floração abundante;
    quanto às pragas e doenças, dificilmente o girassol apresenta problemas, mas recomenda-se a observação constante, pois a proximidade com outras plantas pode favorecer a transmissão. Em alguns casos pode ocorrer ataque de lagartas mas, se eliminadas logo no início do aparecimento, não causarão maiores problemas.



    segunda-feira, 12 de setembro de 2011

    Atividades de Ciências da Natureza

    Estudo do Meio - No Meu Quintal Tem...



    Resumo

    O ensino de Ciências é capaz de abordar de diferentes assuntos utilizando-se de diversas facetas. A utilização do quintal como ferramenta de pesquisa apresenta uma maneira dinâmica e interessante de ensinar aos alunos noções ecossistêmicas.

    Objetivos

    - Estimular o olhar científico ao cotidiano.
    - Estabelecer uma relação entre o conteúdo aprendido em sala e o que encontramos na natureza. - Elucidar a pesquisa através de estudo do meio.
    - Classificar animais e vegetais a partir das características de cada um.
    - Relacionar as características dos animais e vegetais ao ambiente em que vivem.
    - Promover habilidades de pesquisa e elaboração de apresentação.

    Estrutura da Atividade

    - Estudo do meio e coleta na área externa da escola.
    - Análise de material coletado com auxílio da professora.
    - Estudo do meio e coleta no jardim de casa.
    - Pesquisa e análise do material coletado.
    - Apresentação.

    Organização da Classe

    Na primeira parte a sala deve ser divida em grupos de 4 a 6 alunos. A segunda etapa é feita de forma individual.

    Formas de Registro

    Os alunos deverão fazer registros de campo em uma caderneta.


    Introdução

    O principal objetivo do "estudo do meio" é demonstrar aos alunos a estreita relação que existe entre o que se aprende em sala e o que ocorre fora dela. A possibilidade de estabelecer esta relação representa um recurso didático que foge a metodologia formal e estimula o interesse dos alunos, de qualquer série, pelas Ciências.
    A observação seguida de registros possibilita ao aluno a reflexão e divisão tanto dos animais quanto das pantas a partir de aspectos que os aproxima. Desta maneira o aluno cognitivamente acrescentará conceitos classicatórios em sua aprendizagem.

    Material

    - Lupas
    - Pinças
    - Potes de coleta
    - Lápis e caderneta

    Procedimento

    Na primeira aula os alunos divididos em grupos deverão, monitorados pela professora, fazer um estudo do meio na parte externa da escola (jardim ou similar). Cada grupo deve coletar uma amostra animal e uma vegetal de sua escolha, fazendo anotações em suas cadernetas.
    Na segunda aula a professora deverá ajudar cada grupo a analisar e classificar suas coletas e orientar quanto ao trabalho que deverão fazer em casa. Nesta etapa cada aluno deverrá fazer o estudo do meio no quintal de sua própria casa (se não for possível, pode ser em um local próximo a sua residência) e também fazer a coleta de uma amostra animal e uma vegetal encontradas neste local; fazer a análise destas amostras conforme a professora demonstrou em aula (podem ainda ser utilizados os conteúdos aprendidos em aulas anteriores, pesquisas bibliográficas e em materiais disponíveis na internet) e por fimim elaborar uma apresentação.
    Na terceira aula cada aluno irá fazer uma breve apresentação dos resultados de sua pesquisa.

    Ações dos Alunos

    Realizar pesquisa de campo e coletas.
    Fazer anotações de campo.
    Analisar e classificar as amostras coletadas.
    Elaborar e promover uma apresentação dos resultados.

    Noções Científicas

    Classificar insetos.
    Classificar plantas.
    Habilidades
    Técnicas de pesquisa e coleta.
    Trabalhar em grupo
    Elaborar e realizar apresentações


    FONTE: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_estudodomeio-nomeuquinta

    segunda-feira, 5 de setembro de 2011

    Atividades de Ciências

    Fantoches de Sucata


    Resumo

    Confecção de fantoches a partir sucatas encontradas facilmente em nossas casas. A reciclagem nos dias de hoje é tida como uma real necessidade para a solução de resíduos sólidos, que são os principais responsáveis pela poluição ambiental.

    Objetivos

    Trabalhar a reflexão sobre poluição ambiental e coleta seletiva de lixo, estimulando a reciclagem no processo de formação da criança e ampliação deste conceito para dentro de seu lar, tornando este, possivelmente, um costume familiar.

    Estrutura da Atividade

    - Solicitar previamente que os alunos tragam sucatas para a aula;
    - Dividir a classe em pequenos grupos;
    - Reunir as sucatas obtidas;
    - Orientar os grupos a discutir e levantar idéias de como cada integrante poderá confeccionar seu próprio fantoche com os materiais disponíveis;
    - Auxiliar indiretamente na confecção dos fantoches;
    - Solicitar que os grupos redijam uma pequena peça teatral que aborde os temas poluição, reciclagem e consciência ambiental;
    - Permitir que os grupos ensaiem suas apresentações;
    - Solicitar que cada grupo apresente o teatro e fantoches confeccionados.

    Organização da Classe

    Dividida em pequenos grupos.

    Formas de Registro

    Redação de texto teatral.


    Material

    - Os materiais reunidos dependerão do que os alunos trarão de casa, podendo ser:
    - Caixa de leite longa vida;
    - Latas de refrigerante;
    - Garrafa pet;
    - Copo plástico;
    - Jornal;
    - Retalhos de tecido;
    - Restos de lã ou barbante;
    - Canetas coloridas;
    - Tintas;
    - Cola;
    - Tesoura;
    - Restos de papéis diversos;
    - Embalagens de iogurte;
    - Etc.

    Procedimento

    Respeitando a estrutura da atividade, permita que os alunos criem diferentes modelos defantoches, utilizando sua criatividade para dar novas formas e utilidades às sucatas arrecadadas.

    Observações

    Os alunos observarão que que os materias encontrados em suas casas e que habitualmente vão para o lixo podem ser reutilizados de outras formas. A confecção de fantoches com sucata é apenas um janela aberta a fim de mostrar as inumeras possibilidades que eles podem encontrar pra criar brinquedos, confeccionar artesanatos e o que mais sua criatividade permitir. E abordando as consequências que essa "sucata" pode causar ao meio ambiente quando descartada de forma inadequada, o professor reforça a consciência ambiental não somente em seu aluno dentro de sala de aula, pois este potencialmente se tornará um multiplicador desses conhecimentos, levando uma nova rotina de coleta seletiva de lixo para detro de sua casa, para o dia-a-dia de sua família.


    Discussão Pedagógica

    Qual o Tempo de Degradação dos Materiais?
    A relação de materiais e o tempo que levam para se degradar no meio ambiente podem não ocorrem conforme os tempos informados nas tabelas. Isso acontece por que a degradação dos materiais ocorre em função de uma combinação de fatores, tais como: temperatura, teor de umidade, PH do meio, luminosidade, pressão atmosférica, disponibilidade de oxigênio, dentre outros.Deve considerar-se sob que condições os materiais estão submetidos, se encontra-se a céu aberto ou enterrado? Numa região úmida e quente, como a floresta amazônica, ou numa região seca e quente durante o dia e fria durante a noite, como no deserto do Saara? Está jogado no rio (água doce) ou jogado no mar (água salgada)? Encontra-se depositado numa região de águas mais quentes (como no Nordeste Brasileiro) ou em regiões de águas mais geladas (como na Antartida)?
    Temos conhecimento apenas do tempo relativo que cada material demora para ser degradado no meio ambiete, sabendo que este tempo pode variar conforme as condições citadas a cima.
    - Jornais - 2 a 6 semanas;
    - Embalagens de Papel - 1 a 4 meses;
    - Casca de Frutas - 3 meses;
    - Guardanapos de papel - 3 meses;
    - Pontas de cigarro - 2 anos;
    - Fósforo - 2 anos;
    - Chicletes - 5 anos;
    - Nylon - 30 a 40 anos;
    - Sacos e copos plásticos - 200 a 450 anos;
    - Latas de alumínio - 100 a 500 anos;
    - Tampas de garrafas - 100 a 500 anos;
    - Pilhas - 100 a 500 anos;
    - Garrafas e frascos de vidro ou plástico - indeterminado.

    Habilidades

    Habilidades motoras;
    Expressão;
    Interação social;
    Cognição;
    Redação;



    FONTE: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_fantochesdesucata

    quinta-feira, 1 de setembro de 2011

    Atividade de Ciências

    Estudo do Meio - Aprendendo Sobre os Animais do Jardim da Escola



    Resumo

    Por vezes os professores se pegam em meio a muitos processos burocráticos para levar os alunos para um museu ou parque quando tudo o que precisam para estudar está tão perto, no jardim da escola.
    Nesse sentido essa atividade vem propor que os alunos sejam levados ao local supra citado a fim de observar os animais que ali vivem, bem como as suas interações com o meio que os circundam.
    Além disso poderão ser pegos algumas amostras para posterior análise e classificação segundo a morfologia de cada um. Atividade essa que poderá ser desenvolvida no laboratório de informática para consultas a Internet no caso de eventuais dúvidas.

    Objetivos

    Possibilitar que o aluno aprenda a importância das interações entre os seres vivos para um perfeito equilíbrio dos eco-sistemas.
    Aprender a classificar os animais segundo sua estrutura morfológica.
    Estrutura da Atividade
    A atividade consiste num primeiro momento em observar os animais que estão no jardim da escola.
    O primeiro passo (quando no jardim) é orientar os alunos para tomarem cuidado com alguns animais que podem ser nocivos, limitando-se portanto apenas a observação dos hábitos alimentares, sociais e dos locais onde cada animal prefere ficar; a saber, nas copas das plantas, no solo ou em baixo dele.
    A seguir o professor irá coletar algumas amostras para posterior classificação quanto a critérios morfológicos, tomando cuidado para identificar em que local do jardim o animal foi encontrado. Se no solo, no subterrâneo ou nas copas de árvores, arbustos ou leguminosas.

    Organização da Classe

    A classe poderá ser dividida em grupos de 5 alunos onde cada um deles terá autonomia para decidir em que local preferirá observar, contudo sempre sob a supervisão do professor.
    Formas de Registro
    Seguindo as orientações do PCN, atividades que envolvam observação e coleta de espécimes requerem que sejam feitos desenhos dos mesmos a fim de detalhar melhor as estruturas que os compõem.
    Posteriormente os mesmos poderão ser expostos junto com as amostras coletadas aos outros alunos da escola em um mural.




    Introdução
    As interações entre os seres bióticos (animais, plantas etc.)e dos abióticos (água, minerais) determinam o quanto um eco-sistema está em estado de equilibrio. Enquantos as plantas que são seres autótrofos servem como alimento para os animais (heterótrofos)fornecendo-lhes o amido que armazenam ou a energia contida em suas folhas, e/ou a madeira, as quais são alimento para outros grupos. Os animais por outro lado fornecem as plantas o Nitrogênio em forma de excrementos que liberam no ambiente e são degradados e fixados pelas bactérias que vivem nas raízes das plantas, fechando portanto um ciclo que sustenta a si próprio.
    Daí vem a importância em estudar esses pequenos eco-sistemas de uma forma mais prática como nos orienta o PCN de Ciências.

    Material

    - Frascos contendo álcool para fixar os animais;
    - Luvas para proteger as mãos;
    - Lápiz para identificação nos frascos:
    - Lupas portáteis (para melhor visualização);

    - Pá para escavar o solo;
    - Computadores com acesso á Internet para pesquisa.
    - Cartolina, pincel atômico para a exposição final.

    Procedimento

    Como a duraçào prevista é de 3 aulas a primeira dela pode ser mesmo no jardim orientando acerca das precauções a serem tomadas, explicando a necessidade desse tipo de aprendizado, e algo sobre a evolução dos animais tais como a ausência de vertebra, formas de respiração formas de reprodução e alimentação, mecanismos de defesa, importância da preservação. Essas orientações induzirão a um comportamento mais cientifico e responsável dos alunos no momento da observação que será dado na segunda aula. Na terceira aula o professor irá orientar e ajudar os alunos na classificação dos animais segundo suas estruturas morfológicas e com auxílio da Internet.

    Situação-Problema

    Os alunos precisam internalizar a importância que cada ser vivo tem e no que ele contribui para o equilíbrio de um ambiente.
    Hipóteses
    Aprendendo sobre sua morfologia, formas de respiração, alimentação, reprodução e sobre o habitat dos animais, terão maior conciência do que eles necessitam para sobreviver e portanto passarão a preservar o meio ambiente.
    Conhecendo as estruturas mais rudimentares e outras mais evoluídas terão noção de qual animal surgiu primeiro durante a evolução.
    Ações dos Alunos
    Presume-se que os alunos após serem instruídos sobre as questóes de segurança, e por estarem em uma aula diferenciada possam adotar uma postura responsável e ter noções de atividades cientificas.

    Discussão Pedagógica

    O trabalho visa por em prática o objeto de estudo, como orienta o PCN de Ciências. Que os aprendizados sejam mais práticos e de uma forma interativa para criar nos alunos além do aprendizado do conteúdo, outras competências que são adquiridas aravés do trabalho em equipe como colaboração, respeito dentre outros, além de propiciar o conhecimento do ambiente em que está situado o aluno dando a ele capacidade de resolver problemas que possam surgir em futuras situações semelhantes.


    quarta-feira, 31 de agosto de 2011

    Atividade Prática

    Confecção de um Terrário



    Resumo

    A montagem do terrário é uma atividade que reproduz o ecossistema em que vivemos em escala reduzida. O segredo para o sucesso desta atividade é distribuir no interior desse miniviveiro as plantas e animais na exata proporção do seu tamanho e impacto ambiental, ou seja, encontrar o ponto de equilibrio ecológico desse organismo vivo.


    Objetivos

    Proporcionar um contato direto dos alunos com elementos da natureza, pequenos seres vivos e plantas, estimulando que estes observem a interação entre as espécies animais e vegetais, o solo e a água.


    Organização da Classe

    A critério do professor, a classe pode ser dividida em 2 ou 3 grandes grupos ou até mesmo toda a classe um união, visto a complexidade da atividade e o número desejado de terrários a serem confeccionados.


    Formas de Registro

    Os registros podem ser organizados no próprio caderno do aluno, onde suas observações e comentários e apontamentos feitos pelo professor devem ser anotados conforme a regularidade estipulada pelo docente, sendo diariamente, a cada dois dias ou semanalmente.
    A confecção do terrário é uma atividade em grupo, porém a prática de observar e a sensibilidade de identificar os acontecimentos e interações dentro do mini ecossistema é individual.


    Duração

    A confecção do terrário tem a duração de 3 ou 4 aulas, mas o tempo total da atividade pode variar de acordo com o tempo que o professor desejar que seus alunos observem o ecossistema e façam seus registros.


    Material

    - Um recipiente (aquário ou garrafão de vidro ou plástico);
    - Argila expandida;
    - Cascalho grosso ou pedrisco;
    - Areia;
    - Terra vegetal;
    - Pequenas mudas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc.);
    - Pedras;
    - Galhos secos;
    - Pequeno recipiente, como tampa de um pote;
    - Cartolina, papelão ou tela;
    - Pequenos animais, tais como: tatu-bola, besouro, gafanhotos, joaninha, caracol, cigarra, formiga, minhocas, etc.;



    Montagem

    Lave o recipiente destinado ao terrário com água e álcool;
    Distribua no fundo uma camada de argila expandida (encontrada em lojas especializadas);
    Coloque, nessa ordem, cascalho grosso ou pedriscos, areia e terra vegetal, formando camadas sucessivas de 2,5 centímetros (a terra fértil pode ter 4 centímetros). Juntas elas vão reproduzir as condições geológicas da natureza. A última camada de terra equivale ao solo fértil. As de areia e pedra servem para drenar a água;
    Plante as mudas de plantas, tomando cuidado para não quebrar as raízes (não plante espécies que não gostam de água, como cactos);
    Espalhe pedras e galhos secos num cantinho para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se proteger da luz;
    Na tampa de um pote coloque água para criar uma fonte permanente de umidade;
    Regue o terrário para umedecer a terra, mas cuidado para nao empoçá-la;
    Coloque um por um os animais capturados;
    Com a cartolina, papelão ou tela, cubra o terrário para que os animais não escapem;
    Mantenha o terrário num lugar claro, onde o sol não bata diretamente.

    Situação-Problema

    Como capturar os animais?
    Para manter-se a salvo dos predadores e longe da luz, muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos. O professor pode reunir seus alunos e planejar uma visita ao bosque ou jardim mais próximo da escola. Com o auxílio de caixas de sapatos com pequenos furos na tampa para ventilação, os alunos poderão realizar o transporte dos animais. Procurem pedras no jardim, ao levantá-las vão encontrar um mundo em miniatura, lesmas, minhocas, tatus-bolas, joaninhas, caracóis e uma procissão de formigas.


    Observações

    Os alunos podem decidir manter o ecossistema intacto por alguns dias, fechando-o ermeticamente com uma fita adesiva.
    Desse modo a água que penetrou nas plantas pelas raízes vai se evaporar em forma de gotículas sobre as folhas. A atmosfera criada no aquário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação vai se formar um ciclo de chuvas.

    Discussão Pedagógica
    Tipos de solo:
    Existem vários tipos de solo e cada planta tem sua preferência. Assim, se nos terrários montados for plantada uma espécie vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente vai morrer.
    Podemos aprender a distinguir os diferentes tipos de solo de acordo com suas características físicas. Na superfície, os restos dos seres vivos (fauna e flora) em decomposição constituem o húmus.
    O que faz o solo ser diferente do outro é a quantidade de cada componente que contém: areia, argila e húmus. A mistura dos três compõe o tipo de solo mais indicado para plantar, como a terra roxa e a preta.
    O solo calcário ou arenoso é rico em areia e apresenta pequenas pedras brancas na superfície. Deixa a água passar com facilidade e é bastante arejado. Seca rapidamente e serve para alguns tipos de vegetais;
    O solo argiloso é rico em argila. Pouco permeável, fica encharcado rapidamente. Tende a se compactar e não deixa o ar circular. Deve ser misturado com areia e húmus para se tornar fértil para a lavoura;
    A terra preta é rica em húmus e resulta da decomposição de restos vegetais e animais. É excelente para a lavoura;
    A terra roxa resulta da decomposição de basalto. Sua cor típica é causada pela presença de ferro. Indicada para a agricultura.