terça-feira, 29 de setembro de 2009

Atividade "As Plantas e a Luz"

Professores!!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com suas crianças! É uma atividade de investigação cientifica em plantas!

Introdução

Essa é uma atividade muito parecida com a sementeira e com a horta, porém tem uma pequena diferença: As plantas devem ser deixadas em dois locais diferentes: uma janela onde bata sol e em algum local onde o sol não alcance, como embaixo de um armário, para você e as crianças observarem como se dá o crescimento das plantas. Com base nessa atividade, o professor poderá explicar conteúdos como germinação, condições para que a mesma ocorra, fatores que alteram, entre outros.

Objetivos

Montar uma sementeira

Reutilizar materiais

Observar o crescimento dos vegetais

Relacionar o crescimento com a presença de luz

Entender como se dá a germinação

Materiais

Jornal velho

Garrafa pet cortada ao meio (sentido comprimento)

Peneira

Solo de boa qualidade

Sementes de rabanete

Início

O professor pode iniciar a aula fazendo várias perguntas para as crianças: Vocês acham que as plantas precisam ou não de luz para crescer? Conhecem plantas que germinem no escuro? As plantas precisam somente de água para crescer? Essas e outras questões instigam o aluno a pensar e a investigar o que está acontecendo e a formular hipóteses em relação ao tema estudado.

Mãos à massa!

Primeiramente, o professor poderá dividir a sala em grupos ou ainda, se a turma for pequena, poderá ser feito um único projeto com o auxílio do professor. É interessante que as crianças tragam os materiais para a construção do projeto. Antes de começar a montar o projeto, faça uma pesquisa com as crianças sobre a planta que elas irão analisar, peça para que elas vão até a sala de informática ou ainda dê esse trabalho para que façam em casa. Elas precisam saber como é a germinação dessa semente, isso vai ajudá-las na compreensão do porque o professor escolheu essa espécie. Quando a construção for iniciada, prepare o solo dentro das metades das garrafas pet, juntamente com as crianças, plante as sementes de rabanete, uma a uma, molhe o solo, mas não encharque. Ao final, coloque uma de suas “sementeiras de rabanetes” ao lado de uma janela, aberta, aonde bata sol e a outra embaixo de um armário ou em outro local que a luminosidade do sol não chegue. Regue todos os dias, porém pouco.

Registros

É muito importante que a criança faça registros de tudo que está sendo feito nessa atividade. Desde a base teórica até a finalização da prática elas precisam ter uma espécie de “diário”, onde elas irão acompanhar todo o projeto e também o crescimento das plântulas. Cobre esses registros delas e ajude-as a desenvolver os mesmos.

Conclusão

Ao final da experiência, analise para onde a planta cresceu. Se as plantas da janela foram em direção ao sol ou se foram para cima ou em direção à sombra. Observe as plantas do escuro e veja, com as crianças como se deu também o seu crescimento. Analise tudo isso e discuta com suas crianças os porquês das plantas terem tido determinado comportamento de crescimento. Lembre dos conceitos de germinação, coloque isso em prática com eles. Assim, eles entenderão muito mais facilmente o processo de germinação das sementes, crescimento das plantas, ambos relacionados com a presença de luz.


Construção das sementeiras no LIE - Laboratório de Instrumentação para o Ensino, em conjunto com a turma do 2º semestre da Pedagogia da FURB. (Nesse caso foi feito experiências com mais de um tipo de planta).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Atividade "Formigário"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês experimentarem com seus alunos.

Confecção de um Formigário!

Introdução

Um formigário é um modelo que representa o ambiente onde vivem as formigas. É uma prática em que o professor trabalha temas relacionados à ecologia, cadeia alimentar, mais especificamente a interação entre a espécie animal (formiga) e as espécies vegetais das quais elas se alimentam. Outro tema abordado nessa atividade é o estudo do solo, tendo em vista que a escolha de um tipo adequado de solo é fundamental para o “funcionamento” do formigário. Para que você possa, juntamente com seus alunos construir esse pequeno mundo das formigas, siga as nossas dicas, abaixo.

Registros

Como já foi dito em outros projetos, como o "Minhocário" ou no "Pequeno Jardim", os registros são uma etapa muito importante da atividade de investigação cientifica com as crianças, pois é nesse momento que a criança vai pôr em prática habilidades como a observação, comparação, entre outros. Não se esqueça que as observações e os registros podem ser individuais e em equipes.

Situação contexto

O professor pode iniciar uma conversa com os alunos sobre as sociedades dos animais, questioná-los sobre a ordem hierárquica, que são insetos sociais e principais características destas sociedades. Neste caso o formigueiro.

Materiais
  • 4 Potes de plástico transparentes, grandes e com tampa

  • 3 metros de mangueira transparente

  • Silicone

  • Solo (húmus + argila)

  • Mudas de plantas (pode ser retirada alguma coisa da Sementeira)

  • Folhas diversas

  • Migalhas de pão

  • Pétalas de rosa

  • 1 tufo de algodão molhado com água

  • 1 tufo de algodão molhado com um pouco de água com açúcar

  • Estilete
  • Formigueiro inteiro, com a rainha se possível. A espécie mais indicada é a Saúva, por ser grande.

Como fazer?

  • Em um dos potes coloque as formigas junto com o solo do formigueiro, do jeito que você coletou.

  • Em outro pote coloque o solo intercalando argila e húmus.

  • Plante as mudas nesse solo, umedeça bem, mas não encharque.

  • Nesse mesmo pote coloque dois tufos de algodão; um embebido em água e outro embebido em água com açúcar.

  • No terceiro pote, coloque folhas, pétalas de rosa, frutos diversos (tente escolher plantas que as formigas gostem).

  • No último pote, não coloque nada, você vai perceber este, elas farão de lixeiro.

  • A mangueira transparente deve ser cortada em 4 pedaços.

  • Faça um furo de um lado e outro do lado oposto deste, em cada pote. Esse furo deve ter o diâmetro da mangueira.

  • Os furos devem ser feito em uma altura que as formigas consigam passar. Como no pote que contem solo e o formigueiro, faça o furo acima do solo, de uma maneira que as formigas consigam subir.

  • Coloque os pedaços de mangueira nos furos, cole com silicone, ligando assim, os potes através das mangueiras.

  • Coloque um pedaço de papel filtro, dentro da mangueira da largura do interior da mesma, que servirá como uma ponte para que as formigas não escorreguem.

  • Faça pequenos furos nas tampas dos potes para que as formigas possam respirar.

  • Troque os tufos de algodão com água e água com açúcar, semanalmente.

  • Manter o recipiente onde está o formigueiro coberto com papel pardo ao redor, mantendo-o assim sempre protegido da luz

Conclusão

Após a montagem, não é necessária muita mão de obra na manutenção. Com este trabalho, as crianças poderão observar, no decorrer das aulas, como funciona a sociedade de um formigueiro e ampliar os conceitos científicos em sala de aula. Com essa prática, é possível o professor proporcionar para a criança, a investigação científica.



Agradecimento:

Thiago Sanches Ranzani da Silva - Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da FURB, pela coleta das formigas.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Atividade "Cultivando uma horta"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com suas crianças. Trata-se de uma horta. O cultivo de uma horta com a parceria dos alunos é uma atividade muito rica que pode ser realizada nas escolas e que geralmente traz ótimos resultados. O cultivo da horta pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas. Com ela pode ser trabalhado além do estudo da planta em si (desenvolvimento, partes da planta, etc), fortalecer o vínculo positivo entre educação e saúde, trabalhando a alimentação equilibrada e balanceada. Você pode conversar com outros professores e fazer desta horta uma atividade interdisciplinar, como por exemplo, trabalhar com o professor de matemática o crescimento e desenvolvimento dos vegetais.

A atividade Montando uma Horta foi retirada do site Ciência à Mão

MONTANDO UMA HORTA

Objetivos:
Montar uma horta;
Montar uma sementeira;
Reutilizar materiais;
Observar o ciclo de crescimento das verduras;
Entender um pouco sobre as vitaminas dos alimentos.

Conteúdos:

Com essa atividade, as crianças vão aprender como plantar, irão entender o processo de germinação, saberão como reutilizar materiais, além de aprenderem sobre a importância dos vegetais na alimentação.

Materiais

A) Para a sementeira

Jornal velho
Um copo de plástico
Peneira
Solo de boa qualidade
Sementes (pimentão, beterraba, tomate, etc)

B) Para a horta

Solo
Húmus
Cano de pvc usado, vasos grandes, bacias velhas, garrafas PET
Corda, ganchos (se for pendurar as garrafas na parede)

Início

O professor poderia começar a atividade perguntando aos alunos: Da onde vêm as verduras? Vocês já visitaram uma horta? Como ela é? Todas as verduras podem ser plantadas numa horta? Como cresce o chuchu e a cenoura? Aqui na escola tem espaço para ter uma horta? O que poderíamos plantar? Quem poderia ajudar?

Primeira etapa:

O professor, depois de discutir com os alunos as questões acima, poderia dividir a classe em grupos. Cada grupo listaria quatro verduras que gostariam de plantar na horta. Após esta etapa, o professor colocaria na lousa numa tabela os nomes das verduras que os alunos listaram. Posteriormente, o professor poderia sugerir aos alunos pesquisarem sobre cada verdura escolhida (quais as características físicas da planta, como ela cresce, quando é a época de plantio, quando deve ser regada e com qual freqüência, quanto tempo leva para crescer, se gosta de sol ou de sombra e quais as vitaminas que elas possuem). Na aula seguinte, os alunos reuniriam as informações e cada grupo faria um cartaz sobre uma das plantas pesquisadas.Depois dessa etapa, o professor poderia discutir sobre a importância da sementeira. O professor começaria perguntando: As sementes são plantadas diretamente na horta ou não? (tem espécies que são plantadas diretamente no solo, e algumas precisam da sementeira (essa informação vem na embalagem das sementes)). Se forem plantadas diretamente na horta, o que poderá acontecer? Elas podem ser levadas pela água? Ficar numa profundidade do solo inadequada? O que podemos fazer para isso não acontecer? Podemos plantar as sementes em outro recipiente? E depois plantá-las no canteiro definitivo? Como poderíamos fazer isso? Onde poderíamos plantar as sementes? Nesta hora, o professor poderia estimular os alunos a utilizarem materiais reutilizáveis como: copinhos descartáveis, embalagem de ovos, etc.

Segunda etapa:

Nesta etapa os alunos montariam as sementeiras e fariam o plantio das sementes.

Terceira etapa:

Quando as mudas atingirem alguns centímetros estará na hora de replantá-las no canteiro definitivo. Na embalagem de cada semente há a altura ideal para o plantio no local definitivo. Os professores, juntamente com os alunos escolheriam o local mais adequado para a horta e fariam o plantio.

Quarta etapa:

O professor discutiria com os alunos os dias da semana e o horário para visitarem a horta. Observarão o crescimento das verduras e anotarão suas observações no caderno. Pode-se discutir a forma de anotar o desenvolvimento dos vegetais (altura, número de folhas, número de ramos, etc)

Quinta etapa:

Quando as verduras já estiverem crescidas estará na hora da colheita. Nesta etapa o professor poderia questionar aos alunos: Como colheremos as verduras? Todas estão no ponto? Todas cresceram igualmente? Podemos comê-las diretamente da horta? Precisamos lavá-las? Por quê? Elas perderão as vitaminas? Como iremos prepará-las?

Acordo

Neste momento os alunos apresentariam as suas observações sobre o crescimento dos vegetais. O professor construiria junto com os alunos tabelas ou gráficos sobre o crescimento dos vegetais.

Registro

Os alunos registrariam a atividade através de cartazes, ou de um livrinho ilustrado. Cada página conteria as informações recolhidas pelos alunos sobre a verdura, além do desenho da semente e a planta adulta.


Sugestões
A) Sugestão para a sementeira:
Copinhos de papel jornal
1ºpasso: pegue um copo plástico ou de refrigerante;
2ºpasso: corte tiras de papel-jornal com 18 centímetros de largura e 50 centímetros de comprimento (ou o suficiente para dar três voltas no copo);
3ºpasso: enrole a tira de papel na extremidade, deixando livres uns 8 centímetros do papel, que serão dobrados para dentro, formando o fundo do copinho sem necessidade de cola;
4ºpasso: encha o copinho de papel com o solo já preparado. A profundidade do plantio da semente dependerá da espécie que for plantada, ai é só seguir as instruções que vem na embalagem. E esperar crescer um pouco. Quando elas atingirem alguns centímetros e tiverem enraizado pode-se fazer o plantio para o canteiro definitivo.
B) Sugestões de canteiros
Opção 1: Tubos de PVC
Os tubos de PVC podem ser colocados junto à parede, aproveitando o espaço disponível. O tubo deve ter 20 centímetros de diâmetro, no mínimo. Com uma serra de mão, o tubo deve ser cortado longitudinalmente, produzindo duas calhas que dão origem aos canteiros. Feche as extremidades dos tubos para o solo não sair. Eles podem ser montados em prateleiras ou pendurados no teto. Esse procedimento deve ser realizado pelo professor ou outro adulto.
Opção 2: Bacia velha e furada:
Também é uma ótima opção, pois normalmente ela iria para o lixo. As bacias também ocupam pouco espaço e podem ser facilmente removidas para outros locais mais ou menos ensolarados.Módulo Escola e Meio Ambiente.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Atividade "O Pequeno Jardim"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para que vocês possam trabalhar com as crianças. Trata-se da confecção de um terrário (Pequeno Jardim), uma atividade que reproduz o ecossistema em que vivemos em escala reduzida. O segredo para o sucesso desta atividade é distribuir no interior desse mini-viveiro as plantas e animais na exata proporção do seu tamanho e impacto ambiental, ou seja, encontrar o ponto de equilíbrio ecológico desse organismo vivo. Essa prática possui muitos objetivos, dentre eles, proporcionar um contato direto dos alunos com elementos da natureza, pequenos seres vivos e plantas, estimulando que estes observem a interação entre as espécies animais e vegetais, o solo e a água. Quanto a organização da classe, fiva à critério do professor, sendo que a mesma pode ser dividida em 2 ou 3 grandes grupos ou até mesmo toda a classe pode ficar em união, visto a complexidade da atividade e o número desejado de terrários a serem confeccionados.

Registros

Os registros podem ser organizados no próprio caderno do aluno, onde suas observações e comentários e apontamentos feitos pelo professor devem ser anotados conforme a regularidade estipulada pelo docente, sendo diariamente, a cada dois dias ou semanalmente. A confecção do terrário é uma atividade em grupo, porém a prática de observar e a sensibilidade de identificar os acontecimentos e interações dentro do mini ecossistema são individuais. A duração da atividade vai depender do andamento da atividade. Cerca de 4 aulas são suficiente.

Material
  • Garrafão de vidro ou plástico (melhor se for garrafa de água de 5 L);

  • Argila expandida;

  • Cascalho grosso ou pedrisco;

  • Areia;

  • Terra vegetal;

  • Pequenas mudas (samambaias, heras, musgos, avencas, etc.);

  • Pedras;

  • Galhos secos;

  • Pequeno recipiente, como tampa de um pote;

  • Cartolina, papelão ou tela;

  • Pequenos animais, tais como: tatu-bola, besouro, gafanhotos, joaninha, caracol, cigarra, formiga, minhocas, etc.

Montagem

  1. Lave o recipiente destinado ao terrário com água e álcool;

  2. Distribua no fundo uma camada de argila expandida (encontrada em lojas especializadas);

  3. Coloque, nessa ordem, cascalho grosso ou pedriscos, areia e terra vegetal, formando camadas sucessivas de 2,5 centímetros (a terra fértil pode ter 4 centímetros). Juntas elas vão reproduzir as condições geológicas da natureza. A última camada de terra equivale ao solo fértil. As de areia e pedra servem para drenar a água;

  4. Plante as mudas de plantas, tomando cuidado para não quebrar as raízes (não plante espécies que não gostam de água, como cactos);

  5. Espalhe pedras e galhos secos num cantinho para formar um abrigo mais úmido e escuro, onde os animais possam se proteger da luz;

  6. Na tampa de um pote coloque água para criar uma fonte permanente de umidade;

  7. Regue o terrário para umedecer a terra, mas cuidado para nao empoçá-la;

  8. Coloque um por um os animais capturados;

  9. Com a cartolina, papelão ou tela, cubra o terrário para que os animais não escapem;

  10. Mantenha o terrário num lugar claro, onde o sol não bata diretamente.
Situação-Problema

Como capturar os animais?

Para manter-se a salvo dos predadores e longe da luz, muitos invertebrados se escondem debaixo de pedras e galhos secos. O professor pode reunir seus alunos e planejar uma visita ao bosque ou jardim mais próximo da escola. Com o auxílio de caixas de sapatos com pequenos furos na tampa para ventilação, os alunos poderão realizar o transporte dos animais. Procurem pedras no jardim, ao levantá-las vão encontrar um mundo em miniatura, lesmas, minhocas, tatus-bolas, joaninhas, caracóis e uma procissão de formigas.

Observações

Os alunos podem decidir manter o ecossistema intacto por alguns dias, fechando-o hermeticamente com uma fita adesiva. Desse modo a água que penetrou nas plantas pelas raízes vai se evaporar em forma de gotículas sobre as folhas. A atmosfera criada no aquário fechado não vai conseguir absorver todo o vapor, que se acumulará nas paredes do recipiente. Quando a umidade chegar ao ponto de saturação vai se formar um ciclo de chuvas.

Discussão Pedagógica/Ecológica

Tipos de solo: Existem vários tipos de solo e cada planta tem sua preferência. Assim, se nos terrários montados for plantada uma espécie vegetal num solo que não lhe agrada, ela certamente vai morrer. Podemos aprender a distinguir os diferentes tipos de solo de acordo com suas características físicas. Na superfície, os restos dos seres vivos (fauna e flora) em decomposição constituem o húmus. O que faz o solo ser diferente do outro é a quantidade de cada componente que contém: areia, argila e húmus. A mistura dos três compõe o tipo de solo mais indicado para plantar, como a terra roxa e a preta. O solo calcário ou arenoso é rico em areia e apresenta pequenas pedras brancas na superfície. Deixa a água passar com facilidade e é bastante arejado. Seca rapidamente e serve para alguns tipos de vegetais. O solo argiloso é rico em argila. Pouco permeável, fica encharcado rapidamente. Tende a se compactar e não deixa o ar circular. Deve ser misturado com areia e húmus para se tornar fértil para a lavoura. A terra preta é rica em húmus e resulta da decomposição de restos vegetais e animais. É excelente para a lavoura. A terra roxa resulta da decomposição de basalto. Sua cor típica é causada pela presença de ferro. Indicada para a agricultura.

Fonte: Ciência à Mão



sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Atividade "Super Trunfo das Árvores"

Professores!

Estamos postando mais uma atividade para vocês realizarem com seus alunos. Trate-se de um jogo muito conhecido entre as crianças mas, este tem um fundo científico, onde o tema do jogo é "árvore". Quem nunca brincou com um jogo desses durante a infância, ou mesmo com filhos, sobrinhos, primos, enfim! Essa prática vai ajudar as crianças a saberem mais sobre as características das árvores, só que de uma maneira divertida.

Objetivos e regras:

É um jogo com 32 cartas divididas em 8 grupos (A – H). O objetivo desse jogo é conquistar todas as cartas do seu adversário. Cada carta lista uma série de qualidades com diferentes valores numéricos, o jogador deve escolher uma das qualidades e comparar com a dos adversários. Quem tiver o maior número ganha as cartas da rodada. Uma das cartas é chamada Super Trunfo e ganha de todas as outras exceto, daquelas classificadas no grupo A.
O jogo está disponível para download nos links abaixo. Divirta-se e proporcione para suas crianças uma maneira diferente de aprender sobre árvores!

Download: MegaUpload :-: Rapidshare


terça-feira, 1 de setembro de 2009

“As Crianças e a Iniciação Científica”

Ensino de Ciências



Mas o que é aprender pela investigação?

  • Escolher um tema

  • Propor perguntas

  • Organizar as formas de coleta das informações

  • Registrar

  • Organizar os registros

  • Socializar

Exemplo: Trabalhando minhocas com as crianças
  • Escolher um tema (as minhocas)

  • Propor perguntas (O que é uma minhoca? Onde elas vivem? O que elas comem? Entre outras questões relacionadas a minhocas e sua ecologia)

  • Organizar as formas de coleta das informações (internet, livros, revistas)

  • Registrar (mural, álbum da turma, caderno de ciências)

  • Organizar os registros (roteiros, questionários)

  • Socializar (através de clubes de ciências, feiras internas para a escola, eventos com pais e comunidade)

ETAPAS PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM PROJETO

O que vamos investigar? Que perguntas podemos fazer?

Que materiais são necessários para o projeto? Como vamos consegui-los?

Em que local vamos organizar o projeto? Como vamos montar o projeto?

Como iremos manter nosso projeto? Qual será o papel de cada um no projeto?

Como vamos organizar as nossas observações? Como serão os nossos registros?

Há outras coisas que podemos saber a respeito do nosso estudo?
Como será a apresentação dos nossos resultados?