quinta-feira, 21 de junho de 2012


Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/manutencao-vida-623274.shtml

 Olá professores!!!



Manutenção da vida


Entender os aspectos envolvidos na sobrevivência das espécies e conhecer as funções vitais para manutenção da vida.

- Seres vivos.
- Fotossíntese.
- Nutrição.
- Características adaptativas.
- Fatores limitantes.



Material necessário
Adubo líquido NPK 4-14-8, sementes de feijão, terra vegetal, cinco potes plásticos de 150 ml ou copos vazios de iogurte, uma garrafa PET transparente de 2,5 litros com a parte estreita cortada (altura de 26 cm), um pedaço de filme plástico PVC, imagens variadas de animais em diferentes habitats (para selecioná-las, use como critério diferentes formas de locomoção) e imagens de ambientes com características distintas, como floresta tropical e caatinga.


Desenvolvimento
Oriente a turma a preparar cinco amostras de plantação de feijão (um vegetal de crescimento rápido, ideal para esse tipo de experimento), colocando três sementes em cada um dos recipientes já com terra vegetal. As sementes não devem ser muito enterradas, pois isso comprometeria a germinação. Basta espalhá-las e cobri-las levemente com a terra. Programe regas periódicas (60 ml de água a cada três dias) e certifique-se de que os potes fiquem em um local que receba iluminação. Quando as plantas alcançarem aproximadamente 7 centímetros de altura, peça aos alunos para enumerar os potes.

Explique que cada uma das amostras deve ser submetida às seguintes condições: 1) Manutenção das regas e da iluminação (planta controle);
2) Ausência quase total de iluminação e ventilação, mas com regas periódicas - para tal, o pote deve ser guardado em uma caixa fechada com um furo central de 1,5 centímetro de diâmetro na lateral;
3) Manutenção da iluminação e ausência de regas;
4) Acréscimo de duas gotas de NPK (adubo) diluído em 60 ml de água e manutenção das regas e da iluminação;
5) Apenas uma rega e, depois dela, inserção do pote na garrafa PET cortada e fechada com o filme plástico.

Peça que os estudantes ilustrem a situação dos potes com um desenho de observação - eles devem ser tão realistas quanto possível ao reproduzir em seus registros características como forma, coloração e disposição do caule e das folhas. Em seguida, solicite que tentem prever o que vai acontecer com cada amostra. Ajude-os a elaborar as previsões com perguntas to tipo: "Haverá diferença no desenvolvimento das cinco plantas?". As crianças devem registrar individualmente suas hipóteses em uma tabela como a do modelo a seguir.

Situação
O que vai acontecer?
O que aconteceu?
1) Planta controle


2) Planta na caixa com furo


3) Planta com privação de água


4) Planta adubada


5) Planta com privação de água na garrafa PET




Depois de duas semanas, discuta com as crianças o que aconteceu. 
São esperados os seguintes resultados:
A planta 1 (controle) se desenvolveu, mas o crescimento foi inferior ao da planta 4 (adubada com as duas gotas de NPK). Pergunte o porquê dessa diferença. A justificativa dos estudantes deve estar fundamentada na condição nutricional privilegiada;
A planta 2 (colocada na caixa com um furo central) verteu seu crescimento na direção ao orifício. Aproveite a oportunidade para discutir a importância da luz no desenvolvimento das plantas;
A 3 e 5  merecem uma investigação conjunta, pois ambos foram privados de água. As duas plantas devem ter definhado, embora a do pote 5 provavelmente esteja em melhor estado graças à umidade preservada pela garrafa, que acabou funcionando como uma espécie de estufa. Desafie os alunos a explicar a diferença no desenvolvimento de cada uma.

As diferenças no desenvolvimento das plantas observadas na 1ª etapa e peça que os alunos reflitam sobre as variáveis ambientais (luz, temperatura, aridez ou abundância de água etc.).
Organize as imagens de ambientes com características distintas e peça que os alunos apontem semelhanças e diferenças. Em seguida, solicite que façam uma pesquisa sobre quais animais e plantas são espécies características de cada um desses ambientes. Oriente-os a buscar informações sobre as adaptações ao meio. Por exemplo: vegetais com grande capacidade de armazenar água e répteis com o corpo coberto de escamas são típicos de regiões áridas. Sem adequações desse tipo à escassez de água e ao calor, essas espécies não sobreviveriam.



terça-feira, 5 de junho de 2012

Boa Tarde professores!

Pesquisadores em foco


Johann Friedrich Theodor Müller


Nascido na aldeia de Windischolzhausen, na Alemanha, em 31 de março de 1822, Johann Friedrich Theodor Müller, Fritz Müller como ficou conhecido, era uma pessoa simples, apaixonado pela natureza e firme em suas convicções.
Estudou farmacologia, matemática e ciências naturais. Aos 22 anos recebeu o grau de Doutor em Filosofia.
Em 1845 inscreveu-se num concurso para professor ginasial em Erfurt. Logo ao iniciar a ca

rreira, teve que fazer uma triste escolha e por jamais ser hipócrita abandonou a profissão, pois as perseguições políticas impunham-lhe ensinar somente o que o governo queria, o que não era de seu agrado.

Após deixar de lecionar, Fritz Müller foi estudar medicina, concluindo o curso em 1849. Mas novamente o seu sonho foi interrompido. Por sua opção de não ser mais cristão, negou-se a pronunciar palavras cristãs no momento em que colaria grau, o que lhe impediu de ganhar o diploma e exercer a medicina. Voltou então a lecionar, mas desta vez como professor particular.

Em maio de 1852, após ler um livreto em que Dr. Blumenau divulgava a colônia no Brasil, juntou a família e o irmão August Müller e embarcou para o Brasil.

Chegando na Colônia de Blumenau em 22 de agosto de 1852, atracaram no rio Itajaí-Açu, onde atualmente encontra-se a ponte de ferro, os irmãos Müller, logo tomaram posse das terras que havia comprado no Garcia.
Nos primeiros anos em que morou na Colônia, Fritz Müller ajudou a construí-la, pesquisando a fauna e a flora, atendendo os casos mais urgentes na área da saúde e mantendo

um relacionamento amigável com os índios.
Mas Dr. Blumenau sentia-se incomodado com o comportamento do Sábio, pois suas convicções políticas e o descompromisso com a religião poderiam influenciar os colonos. Sendo assim, ele logo tratou de conseguir uma vaga para professor de matemática em Desterro (Florianópolis) e apesar de saber quais eram as verdadeiras intenções de Dr. Blumenau, Fritz Müller aceitou o cargo com boa vontade.
Ao longo de sua vida Fritz Müller recebeu diversos títulos, entre eles o de Dr. Honoris Causa, conferido pela Universidade de Tübingen na Alemanha.
O sábio e simples Fritz Müller faleceu em 21 de maio de 1897, aos 75 anos, na casa de sua filha Johanna em Blumenau.

Contribuição para ciência

A transferência de Fritz Müller para o litoral beneficiou enormemente a ciência, uma vez que a maioria das observações e grande parte da obra deste verdadeiro “biólogo” foram realizadas nas praias de Santa Catarina. Estudou vários organismos marinhos, com destaque para os crustáceos, dando uma especial contribuição à carcinologia.
Além de representar um dos naturalistas mais importantes de sua época, Fritz Müller foi o primeiro a testar em campo as idéias de Darwin. Utilizou como objetos de estudo crustáceos marinhos, o que resultou em estudos comparativos de embriologia, ontogenia, ecologia, fisiologia e morfologia.
Identificou e descreveu, pela primeira vez, com notável perfeição, um número enorme de espécies de invertebrados marinhos, dulcícolas e terrestres, além de plantas da região subtropical, sempre enriquecendo suas descrições com magníficas ilustrações de incrível detalhamento.

O fruto deste longo e minucioso estudo resultou num livro de excepcional riqueza de observações originais, intitulado Für Darwin (Pró-Darwin). O livro foi publicado em Leipzig, Alemanha, em 1864 (por W. Engelmann), cinco anos apenas após a publicação da “Origem das Espécies“ de Darwin e ajudou a propagar e defender a teoria darwiniana, que tinha suscitado forte reação contrária neste país.

Curiosidades

Darwin teve acesso ao livro de Fritz Müller em 1865, um ano após sua publicação, e percebeu imediatamente o inestimável suporte que esta obra representava às suas idéias e ele próprio providencia (com autorização de Fritz Müller) sua tradução para o inglês (por W.S. Dallas), sendo este publicado integralmente em 1869, sob o título de Facts and Arguments for Darwin. Inicia-se então uma intensa troca de correspondências entre os dois grandes naturalistas, durando 17 anos, até a morte de Darwin em 1882, embora ambos nunca tenham se conhecido pessoalmente (apenas por cartas e fotos).

Fonte: http://evolucionismo.org/profiles/blogs/fritz-mueller-do-brasil-para

terça-feira, 15 de maio de 2012


Olá professores!!!

Fonte-Livro: 50 coisas simples que as crianças podem fazer para salvas o mundo. Editora José Olympio,2007.


Em seu próprio quintal


Adivinhe:
O que um pé de hibisco vermelho atrairá para o seu quintal?
A) Criaturas de espaço  B) Borboletas  C) Ursos pardos



Onde vivem os animais silvestres? Na selva? Sim.
Na floresta? Hum-hum. No deserto? Pode apostar.
Mas adivinhe só – eles também vivem nas cidades, nos subúrbios, em quintais.
Animais silvestres? Sim!
Esquilos, pássaros, borboletas e uma grande quantidade de outras criaturas vivem perto das pessoas. Todos fazem parte da Terra selvagem e maravilhosa. E você Pode ajudá-los.












Você sabia?
·         Plantar flores, árvores ou arbustos é um ótimo modo de proporcionar alimento abrigo aos animais em seu próprio quintal.
·         Por exemplo: você pode atrair as borboletas com flores de cores bem vivas.
·         Os beija-flores adoram as flores vermelhas.
·         Os morcegos e as mariposas adoram as flores brancas e de cheiro adocicado.
·         Algumas flores chamadas sazonais são uma enorme atração para os pássaros. Por quê? Porque tem muitas sementes... e você sabe como os pássaros gostam de sementes! Os girassóis, zínias e os ásteres são flores sazonais.

O que você pode fazer

·         Projete e plante um jardim – ou um peitoril de janela – cheio de flores, que atrairão animais para o seu quintal.
·         Comece uma pilha de galhos (arbustos, ramos etc.) para os pequenos animais usarem como abrigo. É mais provável que os animais o visitem, se souberem que podem se esconder quando for preciso.
·         Entre em contato com uma loja de plantas ou florália perto de você, para descobrir quais as plantas que proporcionarão alimento e boa cobertura para os animais silvestres que você quer ter como vizinhos.

Veja por si mesmo
·         A reserva biológica de poço das antas faz um trabalho sobre a vida dos animais silvestres.
Escreva para: Caixa postal 49, silva Jardim, CEP 28820, RJ.


Boa tarde Professores!!!

Fonte-Livro: 50 coisas simples que as crianças podem fazer para salvas o mundo. Editora José Olympio,2007.

Seja um detetive do vazamento de água

Adivinhe:
Se um vazamento de torneira enche uma xícara de café em 10minutos, qual a quantidade de água que desperdiçara em um ano?
O suficiente para:
A) Um copo d’água  B) Um banho  C) 52 banhos



Chamando todas as crianças! Chamando todas as crianças!
Fiquem à espreita de vazamentos de água escondidos em suas casas. Os esconderijos secretos incluem: atrás da parede, nas torneiras, nos banheiros... e até mesmo do lado de fora, na ponta de uma mangueira de regar o jardim.
A sua missão como detetive do vazamento de água é descobrir os vazamentos ocultos... e ajudar a detê-los!





                                                                                                                        


Você sabia?
·         Até mesmo um pequeno vazamento pode desperdiçar uma grande quantidade de água. Por exemplo, um vazamento que enche uma xícara de café em 10 minutos desperdiçará quase 12 mil litros de água por ano.
·         Que quantidade de água é essa? Você precisaria beber 65 copos de água por dia durante um ano para consumir toda essa água!
·         20% dos vasos sanitários das casas norte-americanas têm vazamentos nesse exato momento e no Brasil se eleva para 70%... Em geral, as pessoas nem sabem disso.
·         Em um ano, um vazamento no vaso sanitário é capaz de desperdiçar mais de 83 litros de água. É o suficiente par se tomar três banhos por dia!

O que você pode fazer
Seja um detetive do vazamento de água. Veja como:
·         Primeiro peça a seus pais que lhe ensine a fazer a leitura do hidrômetro. Se houver um hidrômetro em sua casa, é provável que ele esteja situado em um canto do porão, no lado de fora da parede de sua casa, ou próxima a rua, dentro de uma “casinha” de cimento ou de metal.
·         Escolha depois um momento em que todos estarão fora de casa, e ninguém estará usando água, por exemplo, quando a família inteira sair para fazer compras ou de ir ao cinema.
·         Antes de sair, faça a leitura do hidrômetro e anote a sua marcação. Depois, quando voltar para casa, faça outra leitura. Se houver uma mudança nos números, é provável que tenha descoberto um vazamento! Conte a seus pais o que descobriu.

Outra maneira de ser um detetive do vazamento:
Inspecione o vaso sanitário.
·         Peça a um adulto para tirar a tampa do reservatório de água do vaso sanitário de sua casa. Em seguida coloque cerca de 12 gotas de anilina vermelha ou azul no reservatório.
·         Espere por 15 minutos. Vigie o vaso para que ninguém o use durante a espera. Isso é importante.
·         Agora de uma olhada no vaso. Se ali houver água colorida, você descobriu um vazamento!




Boa tarde professores!!!
Uma nova atividade para você desenvolver com seus alunos, essa atividade está relacionada com o tema FUNGOS.



Terrário de mofo





Do que eu preciso?
  • Um recipiente limpo com tampa. (Grandes jarras de vidro e recipientes plásticos limpos são ótimos, mas você terá que jogar fora o recipiente quando tiver acabado; então, pergunte a um adulto o quê você pode usar)
  • Fita Adesiva
  • Água
  • Algumas sobras de comida como pão, fruta (como laranjas, limões ou uvas), vegetais (como brócolis, abobrinha e pimentão), queijo, biscoitos ou bolo.


1Pegue 4 ou 5 tipos diferentes de sobras de comida. Se a comida for pequena, uma uva ou uma parte de uma laranja, use-a inteira. Corte comidas maiores como pão ou queijo em pedaços de 2,5 cm.
2Mergulhe cada fatia de comida em um pouco de água e coloque dentro do seu recipiente. Se você utilizar uma jarra grande, coloque a comida na lateral da jarra. Tente espalhar os pedaços de modo que eles fiquem próximos uns dos outros, mas não empilhados.
3Tampe o recipiente. Passe a fita em volta da tampa para selá-la.
4Ponha o recipiente em um lugar onde você saiba que ninguém irá derrubá-lo ou jogar fora. Você pode querer etiquetá-lo como “Terrário de Mofo”.
5Todos os dias, olhe a comida no Terrário de Mofo. Nos primeiros 2 ou 3 dias, você provavelmente não verá muita coisa. Mas logo você deve ver os fungos crescendo em algumas partes da comida.
6Após mais alguns dias, parte da comida do terrário pode começar a apodrecer e parecer realmente nojenta. Você pode observar como o fungo se espalha e como as coisas apodrecem por aproximadamente 2 semanas. Depois disso, vai ficar sem graça, porque nada mais irá acontecer.



Isto é Importante!
NÃO USE nada que contenha carne ou peixe – após alguns dias, isso irá começar a cheirar muito, muito mal.
Quando você terminar com o seu Terrário de Mofo, jogue-o no lixo. Não reutilize o recipiente. Não abra sequer a tampa! Mofo não é bom para algumas pessoas cheirarem ou respirarem



Algumas coisas para você observar no seu Terrário de mofo:
·         O que está acontecendo?
·         O que é o mofo?
·         Esse mofo tem alguma importância para nós e ao ambiente onde estão?
·         Por que o mofo em diferentes alimentos parece diferente?
·         Em qual comida começou a aparecer mofo, primeiro?
·         De que cor é o mofo? Quantas cores diferentes você vê?
·         Qual a textura do mofo: lisa, peluda ou áspera?
·         Tudo no seu Terrário de Mofo fica com mofo?
·         O mofo se espalha de um pedaço de comida para outro?
·         Tipos diferentes de mofo crescem em tipos diferentes de comida?
·         Por que alguns alimentos não mofam?

Curiosidade
http://www2.bioqmed.ufrj.br/ciencia/mold.h3.gif
Quando a maioria das comidas fica com mofo, significa que elas não mais estão boas para comer. Mas alguns queijos são comidos apenas quando eles se tornam mofados. O sabor do queijo gorgonzola é proveniente das veias de mofos azul esverdeados. Quando o queijo azul é formado dentro de uma roda, são feitos buracos através deles com pinos finos. O ar entra nesses buracos e um tipo muito especial de mofo cresce enquanto o queijo matura.









terça-feira, 24 de abril de 2012

Boa tarde professores!!

Apresentamos mais uma proposta para você desenvolver com suas crianças, com foco na investigação.

Lembramos se tratar de uma contribuição da Prof. MsC. Daniela Rosa Costa.

Fonte principal: http://www.cienciamao.if.usp.br/index.php



ALFACE TEM FLOR?



TEMA: germinação de sementes, solo, ciclo de vida, partes de uma planta, nutrientes, importância do solo e da água.

DIMENSÃO CONCEITUAL: estudar o ciclo de vida de um vegetal e analisar as diferenças e as semelhanças entre os tipos de plantas

DIMENSÃO PROCEDIMENTAL: observação, registro das transformações que acontecem com as plantas.

DIMENSÃO ATITUDINAL: persistência, organização, responsabilidade, companheirismo.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: sementes de alface, local para plantio (vaso, caixote de madeira, canteiro) e solo para o plantio.

PROCEDIMENTOS: Após separar esses materiais, sendo que alguma coisa você poderá pedir que os alunos tragam (como sementes e vasos), introduza o assunto fazendo perguntas e questionamentos aos pequenos. Alface tem flor? Vocês já viram? Alguém sabe dizer como é a flor da alface? “A” alface ou “o” alface? Eu já ouvi no feminino e no masculino, e vocês? Vamos procurar no dicionário? A alface é uma planta que usamos na salada, vocês comem alface? Alface é rica em sais minerais e fibras, que são importantes para a nossa nutrição e funcionamento do intestino. (Poderia ser realizada, com os alunos, uma pesquisa sobre tipos de vegetais e seus nutrientes). A alface tem flor? Não é uma planta? Planta não tem flor? Mas será que toda planta tem flor? Peça aos alunos que façam uma pesquisa em casa, perguntando aos parentes quais as plantas que eles têm em casa e se elas dão flor. Anote os resultados na lousa (isso servirá também para a atividade “Plantando um jardim”). Separe, com os alunos, as plantas em conjuntos: plantas que dão flor e plantas que não dão flor. Poderá haver ainda outro conjunto, com as plantas que não sabemos se têm flor ou não. As plantas de cada um dos conjuntos se parecem? Será que são parentes? Será que algumas plantas são mais parecidas com umas do que com outras? Provavelmente nem todos os alunos conhecem as plantas que os colegas citaram. Peça então que as plantas sejam desenhadas e trazidas para que todos conheçam. Vamos fazer um painel na sala com as plantas que temos em casa, com as figuras em ordem alfabética, para ficar bem bonito.

Alface tem flor? Como se planta alface? De onde nasce a alface? Deixe os alunos pensarem a respeito e deixe que eles pensem a respeito da palavra semente. Mas de onde vem a semente? Você come semente de alface? Onde fica a semente da alface? Onde ficam as sementes das outras plantas? A semente da laranja, onde fica? A laranja não vem de uma planta? O que é a laranja? Fruta? Fruto? Será que a semente da alface fica dentro de um fruto como a laranja?

Será que a alface aguenta o peso de uma laranja? Se for um frutinho bem pequeno? Mas de onde vem o fruto? Mas por que fruto se eu quero saber da flor da alface? Será que alface tem flor? Se tiver, como ela é? O que podemos fazer para saber se alface tem flor? Sugestões possíveis: perguntar para os pais, pesquisar nos livros, pesquisar na Internet, plantar alface. Podemos fazer tudo isso. Vamos fazer? Como será o ciclo de vida da alface? Vamos tentar imaginar, ou, depois de perguntar e pesquisar vamos desenhar e descrever o ciclo de vida da alface, antes de plantar. Vamos usar uma folha para anotar tudo.

Vamos plantar alface. No saquinho de sementes, há instruções de plantio, que devem ser seguidas. Peça para que um aluno leia para a sala e verifique se há dúvidas quanto à compreensão das instruções. As informações podem ser bastante técnicas e poderá ser necessário descobrir com eles o que significa aquilo tudo.

Mãos à obra, ou seja, mão na massa! Com o terreno preparado, vamos plantar as sementes. Para um maior aproveitamento, recomenda-se o plantio inicial em sementeira, que poderá ser feito em um vaso ou em um caixote de madeira, para depois transplantar as mudas.

A germinação ocorre em uma semana e o transplante é feito em um mês. O solo deve ser mantido úmido, mas não encharcado. Em dois meses e meio seria feita a colheita, mas nosso objetivo é verificar se a alface tem flor, então teremos que aguardar mais tempo... Combine com os alunos como será feita a manutenção da sementeira e das plantas depois de transplantadas. Quem vai regar as plantas? Quando? É importante também combinar com os alunos como as plantas serão acompanhadas. Vamos medir e desenhar as plantas todas as semanas?

Aguarde o tempo que for necessário, até a alface morrer. Claro que alguns pés podem ser utilizados para a alimentação dos próprios alunos, mas devemos preservar alguns pés de alface para a nossa investigação! Após o ciclo completo da vida da alface, podemos continuar nossa aula.

Ao final do ciclo de vida da alface, os alunos terão o desenho do crescimento das plantas e terão verificado que, apesar de nos alimentarmos apenas das folhas da alface, as alfaces têm flor? Peça para os alunos finalizarem suas observações e desenhos e para comparar um pé de alface com uma árvore. Quais são as semelhanças? Peça para os alunos escreverem um texto sobre o ciclo de vida da alface, colocando as informações sobre data de plantio na sementeira, data de transplante, etc. Utilizar as folhas de alface na alimentação dos alunos, fazendo com eles mesmos preparem a salada, higienizando as folhas e preparando o molho (esta ocasião poderá ser propícia para trabalhar misturas). Poderá ser estudado o sistema digestivo, verificando a importância das fibras para o bom funcionamento dos intestinos. Também a nutrição, a importância dos sais minerais e vitaminas para o organismo. Estimular os alunos a descobrir como são outros tipos de vegetais, aumentando assim o conhecimento sobre eles e diversificando sua alimentação.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

Boa tarde professores!

Hoje postaremos uma nova atividade muito interessante e fácil de ser feita em sala de aula!


Esta proposta faz parte de uma coletânea feita para o trabalho final da dissertação da professora Daniela Rosa Costa, intitulada O ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE GASPAR, para o PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA - MESTRADO PROFISSIONAL (PPGECIM/FURB).



CLASSIFICANDO OS SERES VIVOS VERTEBRADOS



TEMA: seres vivos, animais vertebrados, classificação.

DIMENSÃO CONCEITUAL: classificar seres vivos de acordo com suas características. Relacionar os reinos de seres vivos. Identificar classes dos vertebrados

DIMENSÃO PROCEDIMENTAL: observar características de seres vivos de vertebrados. Organizar um moral. Coletar informações. Efetivar registros de tipos de seres vivos e suas características.

DIMENSÃO ATITUDINAL: colaboração, responsabilidade, solidariedade.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: figuras de diferentes imagens de animais vertebrados: mamíferos, aves, peixes, anfíbios, répteis. Papel pardo para a construção do mural (o tamanho dependerá da quantidade de imagens coletadas pela turma, como de in formações sobre as características das diferentes classes).

PROCEDIMENTOS: Esta é uma atividade rápida e prática que pode ser feita em sala de aula para os alunos entenderem melhor aspectos da classificação dos seres vivos vertebrados a partir das características externas dos animais. À necessária a coleta de materiais diversos como revistas, jornais, folders, etc. que contenham imagens de animais vertebrados e que possam ser recortadas. Sugerimos que toda a classe participe na organização de um único mural em papel pardo, onde os alunos irão organizar, com as ilustrações, as diferentes imagens de vertebrados encontradas.

É muito importante explicar que a classificação de animais e plantas é importante para a organização e estudo deles e isto revela as relações que um tem com outro. Por exemplo: um tigre é quase igual ao leão (também do gênero Panthera), bastante semelhante aos gatos (família dos felinos) e parecido com os cães (ordem dos carnívoros). A classificação exige bastante observação apesar de que alguns organismos sejam bastante parecidos fisicamente nem sempre possuem muitas relações um com o outro, como o tubarão (que é um peixe) e o golfinho (que é um mamífero).